terça-feira, 17 de março de 2009

Tema: Qualquer Situação
Texto: Fl 4.12-13.
Reflexão por Taciano Cassimiro

Exórdio: Quando olhamos para o passado e vemos como nossos pais, avós e bisavós viviam, precisamos reconhecer que teríamos dificuldades para viver em épocas como aquelas. Mesmo as crianças e jovens de hoje se perguntam como era possível viver sem um telefone celular, Internet ou mesmo um telefone comum. Como era possível preparar pratos tão deliciosos com poucos ou quase nenhum eletrodoméstico? E como as pessoas faziam para viajar, sem um horário preciso, sem poder avisar quando estavam chegando?
Do ambiente úmido e escuro da prisão, assim como de suas constantes viagens e aventuras, Paulo se acostumou a ver a realidade com outros olhos. Hoje, ele nos desafia a fazer o mesmo quando diz: “com a força que Cristo me dá posso enfrentar qualquer situação”.

Resumo da Epistola
I. Saudações e Expressões de Gratidão, 1 – 11
II. A Situação Pessoal de Paulo: A Pregação de Cristo, 1. 12 – 30
III. O Padrão da Vida Cristã: A Humildade de Cristo, 2. 1 – 30
IV. O Prêmio da Vida Cristã: O Conhecimento de Cristo, 3. 1 – 21,
V. A Paz da Vida Cristã: A Presença de Cristo 4. 1 – 23.

É no quarto capítulo que Paulo mostra que “ Em Qualquer Situação Cristo está Conosco “.

1. Paulo tinha essa idéia porque ele aprendeu a ver a realidade com outros olhos “com a força que Cristo me dá posso enfrentar qualquer situação”.

2.Paulo contava com uma ajuda especial “com a força que Cristo me dá posso enfrentar qualquer situação”.

3. Paulo contava com a força de Cristo “com a força que Cristo me dá posso enfrentar qualquer situação”.

Ao terminar essa mensagem e voltar à sua vida cotidiana, lembre-se da força que Paulo recebia de Jesus e que lhe ajudava a viver em todo lugar e qualquer situação. Jesus também quer compartilhar essa força com você.

Oremos: Senhor Jesus ajuda-me a não reclamar. Dirige meus olhos para as coisas que vêm de ti, para que eu possa estar sempre contente e de bom humor. Amém.

sábado, 14 de março de 2009


Tomé Estava em Crise de Fé
Texto: João 20.19-29
Por Taciano Cassimiro
Pregado na Igreja Presbiteriana de Arapiraca/AL em 2008

Você já esteve em crise de fé? Acredito que sim. Não é possivel está por cima o tempo todo. Não existe estabilidade plena de energia psiquica. Ninguém é emocionalmente estatico. Tomé estava dentro desse mesmo contexto do qual todos nós estamos.

Tomé era testemunha ocular dos ensinos, dos sermões, dos milagres mais diversos operados por Jesus. Ele simplesmente era um discipulo corajoso, disposto e leal ao seu Senhor. Estava pronto e decido a morrer por causa Dele " ...Então, Tomé, chamado Didimo, disse aos condiscipulos: vamos também nós´para morrermos com ele" Jo 11.16. Que homem fantastico era Tomé. Todo pastor que ter um membro de Igreja com essas qualidades e disposição.

O interessante é que geralmente as pessoas só são valorizadas e aceitas quando apresentam as caracteristicas apresentadas e presentes em Tomé.

Imagine se nesse momento um membro de sua igreja entrasse na mesma, e declarasse - pastor ou igreja, eu não creio mais, eu não acredito na ressurreição, estou cansado de tantas promessas e, de nada ver além de palavras.

Imagine o choque que a igreja, o pastor e quem mais estivesse presente teria. Foi justamente isso que aconteceu com Tomé. Ele chegou diante do colégio apostolico e simplesmente soltou o verbo ( tristeza, duvida). O homem corajoso, fiel, disposto a morrer por seu Senhor, teve seus dias dificeis em que sua fé não era mais a mesma.

Três pontos interessantes da vida de Tomé :

1. Em Sua Crise Ele Preferiu Ficar Sozinho.

Enquanto os discipulos estavam reunidos, na benção, na glória, no aleluia. Tomé estava sozinho por opção. El não queria naquele momento contato com os irmãos da caminhada que até aquele momento havia percorrido juntos.

As vezes nos encontramos nesta mesma situação. Não queremos falar com ninguém. Nosso desejo é só de ficar sozinho.

Os momentos de Crises nos desperta tal sentimento. Tais momentos nos empurra para o isolacionismo, individualismo e outros ismos.

Os discipulos foram abençoados por Jesus que apareceu naquela reunião e ministrou-lhes uma palavra " Paz Seja Convosco", que palavra, que consolo, que frase de efeito a ponto de transformar discipulos que estavam morrendo de medo dos judeus, em testemunhas da RESSURRREIÇÃO DO CRISTO. E o interessante , talvez assustador ,é, que Tomé o discipulo corajoso, fiel, disposto e abnegado perdeu tudo isso. Motivo? Em Sua Crise de Fé Ele pPreferiu Ficar Sozinho. Longe dos irmãos, da Igreja, do convivio com os santos. Muitos de nossos irmãos tomam a mesma decisão nos momentos de crise.

Quando Você estiver em crise procure o pastor, a igreja, os santos. Não fique sozinho!

2. Em Sua Crise Ele Duvidou da Verdade.

Que verdade? A Verdade de Deus. A Verdade da Ressurreição.

Crise é marcada por duvidas as mais diversas. Tomé tinha verdades diante dele. Quais eram suas verdades? Perseguido pelos judeus, por Roma, o seu mestre pra " ele" não tinha ressuscitado. Promessas, promessas, promessas, palavras e nada mais. Essa era a sua verdade. Onde estava Jesus? no sepulcro.

Tomé estava em maus lençóis!

Quando alguém está em crise de fé. A duvida é sua principal companheira. Facilmente duvidamos das promessas de Deus, e achamos até que tudo acabou e que a única opção que nos resta é larga tudo, jogar tudo para o ar ,e refazermos nossas vidas dentro de uma nova perspectiva. Ainda que esta perspectiva ,seja, meramente humana, embasada em um momento dificil, de desequilibrio emocional e espiritual.

Nessa experiência Tomé não está sozinho. Somos vitimas muitas vezes desta situação. Entretanto, a verdade de Deus sempre prevalece sobre nossas limitações, questionamentos e desequlibrio seja ele qual for. A verdade de Deus sempre vem a tona. Para desestabilizar nossas duvidas e nos fazer ver, acreditar,e sentir em meio ao temporal, em meio a escuridão de nossos olhos ,e, em meio a falta de sensibilidade de nossas almas, que Ele é fiel, e que sua verdade é a que nos faz viver e vencer nossas duvidas, e os demais problemas de nossas vidas.

A duvida de Tomé foi vencida pela aparição do mestre. Agora, Tomé não estava mais só. Ele estava com os irmãos reunidos, e foi justamente nessa hora que Jeus fez o milagre em sua vida. Tomé voltou a ser crente, eis, a sua confissão " ..Senhor meu e Deus meu!" exclamou Tomé.

Suas duvidas serão vencidas no ambiente da igreja, no convivio com os santos. É nesse contexto que Cristo vai se revelar pra VOCÊ mediante sua palavra. Fazendo tua alma triunfar sobre a duvida.

Deixe que a verdade de Deus ( A Palavra de Deus ) faça a diferença em sua vida, e que a mesma seja lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho.

3. Em Sua Crise de Fé Ele Foi Corajoso

Corajoso pra falar o que sentia, o que carregava dentro do peito, da alma. Tomé era um cara arretado, como se diz no nordeste. As pessoas param pra falar mau de Tomé. Hoje, ele é o simbolo maior da incredulidade. Entretanto, poucos sabem quem realmente foi Tomé. Era ele um homem de Deus, um discipulo, um crente fiel. A crise que ele atravessou não o faz menos crente, que eu, ou você. Até porquê quem nunca passou por um momento de crise em sua espiritualidade? Ninguém.

Tomé tinha coragem de colocar pra fora, de ser verdadeiro, de se expor. Tomé não usava mascaras. O que me chama atenção é que o texto não diz em momento algum, se os discipulos foram, ou não, a procura de Tomé para conduzi-lo ao covivio dos discipulos. Provavelmente não foram. por quê? dizer na igreja que está fraco assusta, incomoda os irmãos, é assinar o atestado de crente vazio.

Geralmente quando se faz a pergunta na igreja " quem está fraco ou triste, e alguém responde com um amém". Logo, se escuta rapidinho, " O SANGUE DE CRISTO TEM PODER ", como se o crente não pudesse ficar triste, com raiva, com duvidas ou cansaço na alma.

Ha igreja em particular precisa aprender a tratar seus filhos em crise. Precisa visita-los, ampara-los. Chega de hipocrisia, chega da sindrome do super-crente. Ninguém está por cima o tempo todo. Todo mundo tem problemas que mais cedo ou mais tarde irão estourar. Os problemas nunca vão desaparecer nesta sinuosa e bela existencia. Os problemas existem para serem resolvidos. Para se extrair lições deles. Igreja deve ser o lugar onde devemos ser tratados e curados.

Quando Tomé colocou pra fora o que estava lhe incomodando. Jesus o tratou. Ele não foi lançado fora, foi restaurado por Jesus. Sua atitude humanamente falando foi uma loucura, um ato de desespero. Para Jesus foi a oportunidade de trata-lo, de Curar a alma de Tomé, que se encontrava cansada, enferma e conturbada. Em nenhum momento, Tomé deixou de ser bem-aventurado, o texto biblico não afirma isso em nenhum momento. Tenho certeza que Tomé se em caixa em alguma das bem aventuraças do monte.

Conclusão

Nos momentos de crise não fique só procure a igreja, o pastor. Em crise procure não duvidar da Palavra de Deus. Creia em Deus e em sua Palavra independente de qualquer coisa. Caso você, seja tomado pela duvida, descrença, isolacionismo ou individualismo. Seja corajoso, abra seu coração, sua alma e seja tratado por Jesus.

terça-feira, 10 de março de 2009

UMA MULHER CHAMADA DORCAS

MENSAGEM PREGADA NA IGREJA PRESBITERIANA DE ARAPIRACA- AL EM 07/03/09 .
P OR 
Missionario, Taciano Cassimiro

TEXTO: ATOS 9.36 - 43


Ana Kime no ano de 1545 na Inglaterra, foi acusada de heresia, interrogada por duas vezes e, lançada na prisão. Torturada no cavalete ( instrumento usado para torturar). Convidada a negar a fé evangelica. Entretanto Ana Kime resistiu bravamente e orou da seguinte forma " ..dou graças a meu Senhor Deus pela sua eterna misericordia. Ele deu me forças para persistir na minha fé, e espero que hei de resistir até o fim". Ana foi amarrada pela cintura em um poste e, em seguida queimada viva. Suas palavras finais foram as seguintes: " prefiro morrer do que negar a fé ".

Ana Kime pode ser vista como um grande exemplo de fé. Uma mulher que independente das provações continuou fiel ao seu Deus.

Que todos possam seguir seu exemplo!
 
Na cidade de Jope um antigo porto do mar ( atualmente Jafa, ao sul de Tel Aviv ), cerca de 60 Km a noroeste de Jerusalém. Havia uma mulher que entrou para a história do povo de Deus por ter sido uma pessoa que fez a diferença em seus dias, em sua epoca.
"Uma mulher chamada Dorcas" é o tema de nossa reflexão. 

Vamos aprender com essa mulher, caracteristicas e virtudes importantissimas para o crescimento do Reino de Deus e , para Gloria de Deus.

1. Dorcas era uma DISCIPULA.
Discipulo (a) é um aprendiz ou seguidor de outro. É o que vive em conformidade com os ensinamentos de seu mestre e, nesse caso é alguém que segue as pisadas de Cristo.

Dorcas seguia os passos de Cristo!
Dorcas andava, falava, se relacionava com as pessoas como seu mestre Jesus.

Dorcas era uma discipula e isso é muito importante. Ha historia de Dorcas começa dizendo que ela era uma " DISCIPULA".

Que todos possam seguir seu exemplo.
2. Dorcas era uma mulher notavel.

Ela era digna de nota, atenção, ou apreço ou louvor. Pessoa ilustre. Extraordinaria.

Existem mulheres que são notaveis pela capacidade de fazer o mau, falar da vida alheia, pela preguiça ou mentira. Mulheres que fazem lembrar as personagens mas sinistras e malignas da televisão como uma antiga vilã das novelas ODETE HOTMAN que era super maldosa e mesquinha. Sem contar o exemplo recente da novela " A FAVORITA ", FLORA, que era invejosa, destruidora, assassina e sem afeto.
Infelizmente exsitem pessoas assim na Igreja.

Dorcas era notavel pelas boas obras que praticava.Por isso, era amada. O ibope de Dorcas estava nas alturas.

Dorcas se relacionava bem com as pessoas. Quando ela morreu houve muito choro. Todos sabiam que Dorcas jogava no time do bem.

Dorcas não podia continuar morta naquele momento e ,por isso, Deus operou um milagre em sua vida por meio do apostolo Pedro.

Dorcas era notavel e continua sendo e ,por isso, estamos aprendendo com ela noções basicas do que é ser cristão.

3. Dorcas era um instrumento de Deus

. Para dar amor aos desamados;
. para dar veste aos descamisados
. Para dar agasalho protegendo assim os humildes do mau tempo.

A Madre Tereza de Calcutá disse certa vez " A FALTA DE AMOR É A MAIOR DAS POBREZAS ". DORCAS TINHA AMOR DE SOBRA.

Dorcas era uma verdadeira benção nas mãos de Deus!

E finalmente, Dorcas era uma mulher que conduzia muitos aos pés de Cristo.
Atravéz de sua vida de piedade e amor cristão.

Suas boas obras e o milagre de Deus em sua vida seviram de sino para atrair muitas pessoas aos pés da cruz.

Conclusão
Que Deus levante mulheres cuja a fé em sem fingimento como Loíde e Eunice 2 tM 1.5. Cuja a vida seja um exemplo de fé e oração como Ana I Sm 1. 12-18. E cuja a vida seja SEMELHANTE a de Dorcas.















sábado, 7 de março de 2009

Rubem Alves




"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro..."


Rubem Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, sul de Minas Gerais, naquele tempo chamada de Dores da Boa Esperança. A cidade é conhecida pela serra imortalizada por Lamartine Babo e Francisco Alves na música "Serra da Boa Esperança".


A família mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1945, onde, apesar de matriculado em bom colégio, sofria com a chacota de seus colegas que não perdoavam seu sotaque mineiro. Buscou refúgio na religião, pois vivia solitário, sem amigos. Teve aulas de piano, mas não teve o mesmo desempenho de seu conterrâneo, Nelson Freire. Foi bem sucedido no estudo de teologia e iniciou sua carreira dentro de sua igreja como pastor em cidade do interior de Minas. No período de 1953 a 1957 estudou Teologia no Seminário Presbiteriano de Campinas (SP), tendo se transferido para Lavras (MG), em 1958, onde exerce as funções de pastor naquela comunidade até 1963.Casou-se em 1959 e teve três filhos: Sérgio (1959), Marcos (1962) e Raquel (1975). Foi ela sua musa inspiradora na feitura de contos infantis.Em 1963 foi estudar em Nova York, retornando ao Brasil no mês de maio de 1964 com o título de Mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary. Denunciado pelas autoridades da Igreja Presbiteriana como subversivo, em 1968, foi perseguido pelo regime militar. Abandonou a igreja presbiteriana e retornou com a família para os Estados Unidos, fugindo das ameaças que recebia.


Lá, torna-se Doutor em Filosofia (Ph.D.) pelo Princeton Theological Seminary.Sua tese de doutoramento em teologia, “A Theology of Human Hope”, publicada em 1969 pela editora católica Corpus Books é, no seu entendimento, “um dos primeiros brotos daquilo que posteriormente recebeu o nome de Teoria da Libertação”.De volta ao Brasil, por indicação do professor Paul Singer, conhecido economista, é contratado para dar aulas de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro (SP).


Em 1971, foi professor-visitante no Union Theological Seminary.Em 1973, transferiu-se para a Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, como professor-adjunto na Faculdade de Educação.No ano seguinte, 1974, ocupa o cargo de professor-titular de Filosofia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), na UNICAMP.É nomeado professor-titular na Faculdade de Educação da UNICAMP e, em 1979, professor livre-docente no IFCH daquela universidade. Convidado pela "Nobel Fundation", profere conferência intitulada "The Quest for Peace".


Na Universidade Estadual de Campinas foi eleito representante dos professores titulares junto ao Conselho Universitário, no período de 1980 a 1985, Diretor da Assessoria de Relações Internacionais de 1985 a 1988 e Diretor da Assessoria Especial para Assuntos de Ensino de 1983 a 1985.No início da década de 80 torna-se psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise.Em 1988, foi professor-visitante na Universidade de Birmingham, Inglaterra. Posteriormente, a convite da "Rockefeller Fundation" fez "residência" no "Bellagio Study Center", Itália.


Na literatura e a poesia encontrou a alegria que o manteve vivo nas horas más por que passou. Admirador de Adélia Prado, Guimarães Rosa, Manoel de Barros, Octávio Paz, Saramago, Nietzsche, T. S. Eliot, Camus, Santo Agostinho, Borges e Fernando Pessoa, entre outros, tornou-se autor de inúmeros livros, é colaborador em diversos jornais e revistas com crônicas de grande sucesso, em especial entre os vestibulandos. Afirma que é “psicanalista, embora heterodoxo”, pois nela reside o fato de que acredita que no mais profundo do inconsciente mora a beleza.


Após se aposentar tornou-se proprietário de um restaurante na cidade de Campinas, onde deu vazão a seu amor pela cozinha. No local eram também ministrados cursos sobre cinema, pintura e literatura, além de contar com um ótimo trio com música ao vivo, sempre contando com “canjas” de alunos da Faculdade de Música da UNICAMP.O autor é membro da Academia Campinense de Letras, professor-emérito da Unicamp e cidadão-honorário de Campinas, onde recebeu a medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura.


Bibliografia:CrônicasAs contas de vidro e o fio de nylon, Editora Ars Poética (São Paulo)Navegando, Editora Ars Poética (São Paulo)Teologia do cotidiano, Editora Olho D'Água (São Paulo)A festa de Maria, Editora Papirus (Campinas)Cenas da vida, Editora Papirus (Campinas)Concerto para corpo e alma, Editora Papirus (Campinas)E aí? - Cartas aos adolescentes e a seus pais, Editora Papirus (Campinas)O quarto do mistério, Editora Papirus (Campinas)O retorno eterno, Editora Papirus (Campinas)Sobre o tempo e a eterna idade, Editora Papirus (Campinas)Tempus fugit, Editora Paulus (São Paulo)Livros InfantisA menina, a gaiola e a bicicleta, Editora Cia das Letrinhas (SP)A boneca de pano, Edições Loyola (SP)A loja de brinquedos, Edições Loyola (SP)A menina e a pantera negra, Edições Loyola (SP)A menina e o pássaro encantado, Edições Loyola (SP)A pipa e a flor, Edições Loyola (SP)A porquinha de rabo esticadinho, Edições Loyola (SP)A toupeira que queria ver o cometa, Edições Loyola (SP)Estórias de bichos, Edições Loyola (SP)Lagartixas e dinossauros, Edições Loyola (SP)O escorpião e a rã, Edições Loyola (SP)O flautista mágico, Edições Loyola (SP)O gambá que não sabia sorrir, Edições Loyola (SP)O gato que gostava de cenouras, Edições Loyola (SP)O país dos dedos gordos, Edições Loyola (SP)A árvore e a aranha, Edições Paulus (SP)A libélula e a tartaruga, Edições Paulus (SP)A montanha encantada dos gansos selvagens, Edições Paulus (SP)A operação de Lili, Edições Paulus (SP)A planície e o abismo, Edições Paulus (SP)A selva e o mar, Edições Paulus (SP)A volta do pássaro encantado, Edições Paulus (SP)Como nasceu a alegria, Edições Paulus (SP)O medo da sementinha, Edições Paulus (SP)Os Morangos, Edições Paulus (SP)O passarinho engaiolado, Editora Papirus (Campinas)Vuelve, Pájaro Encantado, Sansueta Ediciones SA (Madrid, España)Filosofia da Ciência e da EducaçãoA alegria de ensinar, Editora Ars Poética (SP)Conversas com quem gosta de ensinar, Editora Ars Poética (SP)Estórias de quem gosta de ensinar, Editora Ars Poética (SP)Filosofia da Ciência, Editora Ars Poética (SP)Entre a ciência e a sapiência, Edições Loyola (SP)Filosofia da ReligiãoO enigma da religião (Campinas, Papirus)L' enigma della religione (Roma, Borla)O que é religião? (S. Paulo, Brasiliense)What is religion? (Maryknoll, Orbis)Was ist religion? (Zurich, Pendo)Protestantismo e Repressão (S. Paulo, Ática)Protestantism and Repression (Maryknoll, Orbis)Dogmatismo e Tolerância (S. Paulo, Paulinas)O suspiro dos oprimidos (S. Paulo, Paulinas)BiografiasGandhi: A Magia dos gestos poéticos (S. Paulo/Campinas, Olho D'Água/Speculum)TeologiaA Theology of Human Hope (Washington, Corpus Books)Christianisme, opium ou liberation? (Paris, Éditions du Cerf)Teologia della speranza umana (Brescia, Queriniana)Da Esperança (Campinas, Papirus)Tomorrow's child (New York, Harper & Row)Hijos del manana (Salamanca, Siguime)Il figlio dei Domani (Brescia, Queriniana)Teologia como juego (Buenos Aires, Tierra Nueva)Variações sobre a vida e a morte (São Paulo, Paulinas)Creio na ressurreição do corpo (Rio de Janeiro, CEDI)Ich glaube an die Auferstehung des Leibes (Dusseldorf, Patmos VERLAG)I believe in the resurrection of the body (Philadelphia, Fortress Press)Je crois en la résurrection du corps (Paris, Éditions du Cerf)Poesia, Profecia, Magia (Rio de Janeiro, CEDI)Der Wind blühet wo er will (Dusseldorf, Patmos)Pai nosso (Rio de Janeiro, CEDI)Vater Unser (Dusseldorf, Patmos)The Poet, the Warrior, the Prophet (London, SCM Press)Parole da Mangiari (The Poet, the Warrior, the Prophet), Edizioni Qiqajon Comunitá di Bose (Itália)VídeosO SímboloVisões do Paraíso (realizado para apresentação na ECO -92)Conversando com quem gosta de ensinar
Dados extraídos de livros do autor e de sítios da Internet.
Visitem "A casa de Rubem Alves".

sexta-feira, 6 de março de 2009

Por Que o Justo Sofre?

Texto: II Co 12. 7-10.

Por Taciano Cassimiro

Exórdio: Filósofos, teólogos, cristãos e pessoas dos mais diferentes credos religiosos fazem a mesma pergunta: Por Que o Justo Sofre?

Introdução: O patriarca Jó á 1500 A.c. Mesmo sendo um homem integro, e reto, temente a Deus e que se desviava do mal se deparou com essa problemática: Por Que o Justo Sofre?

O profeta Habacuque por volta do ano 607 A.c. também se deparou com o mesmo questionamento a ponto do profeta indagar “ Até Quando Senhor “. O seu “ até quando “ não era um desaforo, mas sim um grito de angústia. Na tentativa de saber “Por Que o Justo Sofre?”.

O apostolo Paulo no ano 57 A.d. Escreve a segunda carta aos corintios com o propósito de (1) expressar alegria pela reação favorável da igreja ao seu ministério; (2) relembrar os crentes seu compromisso para com a oferta aos cristãos da Judéia e (3) defender sua autoridade apostólica.
A carta de Paulo aos corintios gira em torno do tema que há muitos anos atrás fora suscitados por patriarcas, profetas e outros santos. Ou seja, “Por Que o Justo Sofre?”.
Os a pertos da vida de Paulo foram tão terríveis cuja lista torna-se até cansativa em 2 Co 11. 16 – 33. Sabe-se que em determinado momento O APOSTOLO PAULO chegou a desesperar da própria vida, por causa dos sofrimentos, 2 Co 1.8-9.

Mas afinal “Por Que o Justo Sofre?”.

I. Em Alguns Casos Deus Não Nos Revela o Motivo do Sofrimento.

. Jó não recebeu maiores explicações acerca de seu sofrimento. Nem passava pela sua cabeça que todo seu · sofrimento começou de uma aposta “ entre Deus e o Diabo”.

· Nem sempre Deus nos diz o PORQUE do nosso sofrimento, dores e pesares.

II. Em Alguns Casos Deus Revela “ O Porque do Sofrimento “.

No caso de Paulo o sofrimento ( ..espinho na carne. ) tinha como propósito benéfico mantê-lo humilde.

Todos têm um espinho na carne para se queixar. Ninguém quer sentir dores, perseguições, rejeições e injúrias.
Para o apostólo Paulo a “atuação do Poder de Cristo nele era mais importante do que a ausência de dor”.

III. Em Meio “ Aos Sofrimentos “ o Justo Poderá Sempre Contar com “ A Graça de Cristo “.

Para o apostolo “ A Graça de Deus “ lhe bastava.

Quando a Graça de Deus se manifesta?

(3.1) Quando os problemas parecem ser insolúveis 2 Rs 4. 1- 7.
(3.2) Quando todo mundo diz : acabou “ sua filha já está morta, Mc 5.35“.
(3.3) Quando Os Sofrimentos da Vida parece que vai nos sucumbir, Deus manifesta a sua Graça “ A Minha Graça Te Basta “.

Conclusão:

Mesmo que a pergunta não seja respondida de forma satisfatória aos nossos ouvidos, mente e coração. Devemos nos contentarmos com a certeza de que A GRAÇA DE DEUS NOS BASTA!!!!!

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