terça-feira, 30 de agosto de 2011

Igreja Presbiteriana do México rejeita Ordenação Feminina ao Oficialato Pastoral: E quando chegar a nossa vez, o que será feito?

Com uma votação de 158 votos contra 14, a Assembleia Geral da Igreja Nacional Presbiteriana do México (INPM), rejeitou a ordenação de mulheres ao sacerdócio.
Argumentando a favor da ordenação feminina, o sociólogo Leopoldo Cevantes Ortiz disse que a Igreja deve recuperar o seu rosto inclusivo e propôs que a Assembleia desse liberdade aos presbitérios para ordená-las ou não. O delegado ao encontro Emmanuel Flores fundamentou seu argumento a favor do ministério feminino na doutrina da imagem de Deus, que criou homens e mulheres.
Otoniel López alegou que as ordens bíblicas não incluem a possibilidade das mulheres serem ordenadas e José Luis Zepeda, mesmo admitindo que Deus possa chamar mulheres para o seu serviço, enfatizou a inexistência de textos bíblicos que justifiquem o ministério feminino.
Amparo Lerín mostrou a necessidade de superar as posturas patriarcais e machistas, e pediu que os pastores se informassem sobre antecedentes históricos da ordenação feminina na história da Igreja.
O representante do presbitério Filadelfia, Nehemias Morales Macario, leu a proposta redigida por Ernesto García, secretário de atas do Ministério. O texto reflete a absoluta rejeição aos avanços democráticos e sociais dos princípios expressados pela Revolução Francesa, que ele qualificou como “movimento apóstata” que introduziu perniciosamente o conceito e a prática da emancipação das mulheres.
A Assembleia mostrou-se predisposta ao “não” desde o princípio. Muitos delegados expressaram descontentamento aos conferencistas que se manifestaram a favor da ordenação feminina.
Dois delegados, Moisés Zapata e Héctor Bautista, exigiram “mão de ferro” para os que não cumprirem as diretrizes aprovadas na Assembleia. Eles lembraram a realização de dois concílios, em 1980 e 2006, quando o tema foi discutido. Agora, disseram, é tempo de tomar medidas disciplinares sem concessões.
Com 102 votos a favor da medida, a Assembleia determinou que presbitérios e igrejas que ordenaram mulheres anulem, de imediato, tais medidas.
Estava preparado, assim, o caminho para o rompimento de relações com a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA), uma vez que esta ordena aos ministérios pessoas com orientações sexuais diversas, o que foi destacado várias vezes na Assembleia da igreja mexicana.

Fonte: O Verbo

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A IGREJA PRECISA DE REFORMA ?

Por 
Taciano Cassimiro

É do conhecimento de todos, os acontecimentos do século XVI, nessa época a autoridade da igreja repousava sua na tradição, nos bispos e papas. Desvios morais, teologicos e decadência espiritual eram os grandes dilemas. Grandes vozes ecoaram na busca pela pureza e retorno as Escrituras, dentre estas podemos destacar Zwinglio, Lutero e Calvino. No final de tudo a Reforma era inevitavel, a Igreja não reconheceu seus erros, e dai em diante surge um novo ramo no cristianismo, os assim conhecidos PROTESTANTES. Entre os principais destacam-se os Luteranos, Anglicanos, Presbiterianos, Batistas e Reformados.

Mas, será que a igreja precisa de uma " Nova Reforma "? Talvéz a melhor resposta seria, sim e não. No século XVI, em tese a Igreja era uma só, hoje temos inúmeras. O movimento evangelico hoje mais parece uma gigantesca colcha de retalhos de várias matizes, assim, temos: Igreja Assembleia de Deus do Azeite Quente, Igreja Asas de Águia – Visão Além do Alcance, Igreja Se Não Vigiar Você Fica Fora (IEPJVSNVVFF), Igreja Bailarinas da Valsa Divina, Igreja do Cavaleiro do Cavalo Branco do Apocalipse 6.2. 

Temos igrejas locais sérias, e que não abandonaram os principios da Palavra de Deus, por outro lado, sabemos da existencia de inúmeras que do evangelho só carregam o nome. Diante disso, cada comunidade deveria ou deve se auto-avaliarem a luz da Bíblia, e com base nesta se reformar ou não.

Qual é a sua opinião?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O QUE ME ESPANTA EM CALVINISTAS E ARMINIANOS



Querendo ou não o mundo cristão é divido em duas linhas de interpretação, se não da teologia em seu todo, o é na questão soteriologica, ou seja, ou você é calvinista ou arminiano. É verdade que essa afirmação gera em alguns repulsa que vem acompanhada da seguinte resposta - não sou calvinista, nem tão pouco arminiano. Sou Cristão.
Querendo ou não, por fim didáticos, históricos e circunstanciais estas alcunhas foram criadas, gravadas e não tem quem as retire da história.

Na verdade o que me deixa espantado não é o fato de alguém ser chamado de calvinista ou arminiano. Sou calvinista por convicção, resolvido, sem nenhum trauma e aceito com firmeza as Grandes Doutrinas da Graça. Ex-arminiano. Porém, meu espanto reside, no fato de encontrar por escrito e pessoalmente em seminários, escolas teológicas ou palestras, um pessoal que faz de tudo, tudo mesmo, para denegrir a imagem de Calvino ou de Armínio. E na maioria das vezes nunca leram algo escrito por Calvino ou Armínio. Desconhecem por completo a história de ambos. Um bando de papagaio, repetidores ignorantes e alheios à belíssima história de Calvino e Armínio. Mesmo bebendo praticamente das mesmas fontes, as Escrituras e os Pais da Igreja, divergiram em alguns pontos da teologia, isso é verdade. Porém, ambos eram homens de Deus, dedicados ao estudo da Palavra, e deixaram suas contribuições em praticamente todas as áreas. 

Vejo como sadio o debate justo, honesto, sem difamações. Respeitando os contextos nos quais estavam inseridos. A discussão teológica com o fim de se chegar ao amadurecimento e convicção das verdades questionadas ou aceitas é salutar. Por isso, vejo com total desprezo a tentativa de condenação em relação à Armínio ou Calvino, como também, considero vergonhoso os ditos calvinistas e arminianos se destratarem, isso não é atitude cristã. Que os debates continue, que os entendimentos calvinistas e arminianos sejam respeitados, que os questionamentos surjam, mas, que guardemos a decência, o espirito cristão, e que nessas disputas empunhemos as letras e não as espadas. Afinal de contas independente de ser calvinista ou arminiano acreditamos que os que foram lavados pelo sangue de Cristo entrarão nos céus pelas portas.

Que haja em nós o mesmo desejo de conhecer a verdade, a mesma dedicação em estudar, pesquisar e crescer na graça e conhecimento. Desejo estes que foram tão marcantes em Calvino e Armínio.

sábado, 20 de agosto de 2011

Reformados e, também, católicos! Por que não?


Parte I

Há um bom tempo que a maioria esmagadora das igrejas oriundas da Reforma Religiosa do século XVI viraram as costas para o seu passado comum. Observa-se que, hoje em dia, no protestantismo histórico e, principalmente, no evangelicalismo moderno, pouca importância é dada as suas origens fundacionais. A adoção – por parte de muitas instituições deste segmento da Cristandade – de uma postura presentista a-histórica ou de uma perspectiva futurista-triunfalista, ao lado de uma atitude de subestimação ou de rejeição do passado são, sem sombra de dúvidas, os piores legados do Modernismo e do Pós-Modernismo, dos quais vieram a se apropriar. Uma vez tendo cedido ao Zeitgeist e repudiado o seus fundamentos históricos, muitos protestantes e evangélicos, consciente ou inconscientemente acabaram cortando o cordão umbilical que os ligava à totalidade da igreja, ou seja, puseram a perder sua catolicidade. 

Catolicidade?

Desde muito cedo a igreja cristã desenvolveu um conceito muito importante acerca de sua própria natureza. Este conceito definia a Igreja como agência visível do reino de Deus, reputando-a como una, santa, católica e apostólica. Visto que a Igreja teve origem na pessoa histórica de Jesus Cristo, o Messias, a igreja cristã assumiu sua missão e identidade através do espaço e do tempo. A base fundamental da Igreja está na “Pedra”, ou seja, na afirmativa de uma verdade revelada, a saber: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo” (Mt 16:16). São Pedro, o autor desta frase áurea da confissão cristã, representou por meio dela o pensamento do colegiado apostólico e, de forma mais ampla, sacramentou o cerne da fé de toda comunidade dos fiéis, ao longo dos séculos. 

A abrangência universal da nova fé que portava a Igreja Cristã veio a se consolidar a partir da substituição da nação judaica, como expressão nacional e política, étnica e geograficamente localizada do Reino de Deus. Destarte, em obediência aos eternos desígnios de Deus, os discípulos de Jesus Cristo foram adiante, além do território hebreu, com o fim de anunciar a todos os povos a mensagem do Evangelho. O dia de Pentecostes, então, veio a marcar o início dessa nova orientação e rumo da Igreja. Após ter esperado confiantemente pela promessa de Jesus (c.f. At 1:8), a pequena comunidade cristã, então formada quase que exclusivamente por judeus, veio a receber do alto a virtude do Espírito Santo que a capacitou a anunciar o Evangelho pelo mundo afora. Os apóstolos, então, foram os instrumentos principais da expansão e dispersão das palavras de salvação, partindo de Jerusalém “até os confins da terra”. Esse foi o marco histórico inicial da existência e trajetória do que acreditamos ser a Igreja Católica.

E o que nós, protestantes, temos que ver com isso?

Bem, essa é uma boa pergunta. É exatamente o tipo de pergunta pelas quais muitos cristãos reformados e evangélicos não têm demonstrado tanto interesse em responder. Mas, já que esta questão está sendo levantada justamente por um protestante, permitam-me tentar elaborar uma resposta satisfatória. 

Em primeiro lugar, acredito que seja importante ressaltar o fato de que todos os principais ramos protestantes do cristianismo (luterano, calvinista e anglicano), se formaram a partir dos esforços um núcleo básico de pessoas que propunha uma série de reformas na Igreja de então. Sabe-se, por certo, que algumas das principais demandas dos reformadores do século XVI consistiam de manifestos em prol do resgate da simplicidade teológica legada pelos pais apostólicos e eclesiásticos, pela purificação do culto – aos moldes da praxe da igreja dos quatro primeiros séculos. Em segundo lugar, os reformadores eram homens apaixonados pela Igreja e zelosos membros dela: Lutero, um monge agostiniano; João Calvino, um teólogo brilhante que preparava-se para ser padre; Thomas Cranmmer, Arcebispo de Cantuária, clérigo do topo da hierarquia da Igreja na Inglaterra. Em terceiro lugar, os reformadores não pretenderam, jamais, promover um cisma e, muito menos, criar uma nova igreja. Eles estavam convictos do dever da manutenção da unidade da Igreja. Contudo, para tais homens, a unidade deveria ter como fundamento a verdade, a fidelidade às Sagradas Escrituras e a consonância com os ensinos dos principais teólogos cristãos dos quatro ou cinco primeiros séculos do Cristianismo, na medida em que estes estivessem de acordo com a revelação cristã, conforme expressa na Bíblia Sagrada. 

No próximo texto, iremos abordar o conceito de catolicidade a partir dos escritos de alguns grandes expoentes da Igreja pós-apostólica e primitiva, por meio do que buscaremos lançar mais luz sobre a questão proposta neste texto.

Frei Leonardo Morais, Jr., ofa, é graduando em Economia, estudante de Teologia e postulante ao Ministério Ordenado pela Igreja Anglicana, Diocese do Recife.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O BARRIL E A ESMOLA

                             
Zombavam de Diógenes. Além de morar num barril, volta em meia era vista pedindo esmolas ás estátuas. Cegas por serem estátuas, eram duplamente cegas porque não tinham olhos – uma das características da estatuária grega. (...)

Perguntaram a Diógenes por que pedia Esmolas ás estátuas inanimadas, de olhos vazios. Ele respondia que estava se habituando á recusa. Pedindo á quem não o via nem o sentia, ele nem ficava aborrecido pelo fato de não ser atendido.

É mais ou menos uma imagem que pode ser usada para definir as relações entre a sociedade e o poder. Tal como as estátuas gregas, o poder tem os olhos vazados, só olha pra dentro de si mesmo, de seus interesses de continuidades e de mais poder.

A sociedade, em linhas gerais, não chega a morar num barril. Uma pequena minoria mora em coisa mais substancial. A maioria mora em espaços um pouco maiores do que um barril. E há gente que nem consegue um barril para mora, fica mesmo embaixo da ponte ou por cima das calçadas.

Morando em coisa melhor, igual ou pior do que um barril, a sociedade tem necessidade de pedir não exatamente esmolas ao poder, mas medidas de segurança, emprego, saúde e educação. Dispõe de vários canais para isso, mas, na etapa final, todos se resumem numa estátua fria, de olhos que nem estão fechados: estão vazios. (...)
   
Carlos Heitor Cony 
Folha de São Paulo, 5 Janeiro 2000                                                                                                                                                                                                                           
                        
                                                                                                                         

sábado, 6 de agosto de 2011

"Humor Evangelico" não tem nada de Evangelho

Por 
Taciano Cassimiro
Nos últimos tempos tem se proliferado na Internet blogs e Sites que fazem uso do chamado " Humor Evangelico ". Entres os principais alvos figuram nomes como o do Pastor Silas Malafaia, Valdemiro Santiago, Edir Macedo e João Batista. Também, ministérios são alvos de ataques como Diante do Trono,Igreja Batista da Alagoinha entre tantos outros. 

Recentemente lí uma materia sobre uma ex-garota de programa e atriz porno, que agora é evangelica. O autor do artigo de forma " humoristica" termina com as guintes palavras " É como eu disse antes: a água do estúdio da plaboy é "benta", quem passa por ali, dá uns cinco  anos, vira crente. "Que no meu entendimento é de um mal gosto e infelicidade terrivel. 

O artigo suscita os mais variados tipos de comentários, julgamentos e questionamentos, na verdade, a ex-garota de programa é julgada e questionada por pessoas, que assim como ela, acreditam terem sido "Lavadas pelo Sangue de Cristo". Em nenhum momento ela é questionada ou acusada de heresia, mas, sim, pelo seu passado e, por agora ser pastora ( não vejo como correto a ordenação de pastora ). No meu entender isso é lamentavel.

Não concordo com os posicionamentos de Silas Malafaia, e vejo que ele vem pisando na bola a muito tempo. Valdemiro, Batista, Edir, Diante do Trono e outros, assim como eu, devemos ser avaliados, questionados e exortados se for o caso, pela Palavra de Deus, de forma cristã, de maneira evangelica, da forma certa.
O humor evangelico representado por tantos meios de comunicação, não tem nada de evangelho. Só serve na verdade pra escarnecer, não só pessoas, mas, o próprio evangelho.
Tenho certeza que Jesus Cristo, Pedro e Paulo, JAMAIS, combateriam o erro de certa forma. Minha opinião é que precisamos voltar a fonte, criticar com base na fonte, sugerir mudanças com base na fonte, e esta fonte é a Palavra de Deus. E com base nesta fonte os apostolos e reformadores transformaram seus contextos. Porque não fazer o mesmo?
Humor evangelico não é evangelho, não se parece com evangelho, não tem cheiro de evangelho. E não ajuda a igreja a resolver seus problemas. Portanto, tenhamos cuidado com estas coisas. Sigamos a verdade, combatamos o erro COM A VERDADE DA PALAVRA DE DEUS.
Sempre acreditei que " O que a Palavra de Deus não fazer, nada mais o faz. Se ela não convencer o homem do erro, nada mais o convecerá".

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Horatio Gates Spafford

Horatio Gates Spafford


Foi um advogado americano, ficando conhecido pela autoria do hino cristão It Is Well With My Soul, após uma tragédia em que quatro de suas flhas morreram em um acidente de navio, além de fundar a Colônia Americana, atualmente um bairro de Jerusalém.

Em 8 de outubro de 1871, o Grande incêndio de Chicago devastou a cidade. Horatio era um advogado de sucesso em Chicago,[2] que havia investido fortemente no mercado imobiliário. O incêndio destruiu quase todas as suas posses adquiridas com seu trabalho.

Dois anos depois, em 1873, Spafford decidiu que sua família iria passar as férias em algum lugar da Europa, e escolheu a Inglaterra, sabendo que seu amigo D. L. Moody estaria pregando na região durante aquele outono. A necessidade de cuidar de seus negócios o fez levar sua família a viajar primeiro: sua esposa (Anna Tubena Larsen) e suas quatro filhas Anna (Annie), Margaret (Maggie), Elizabeth (Bessie), and Tanetta.

Em 21 de novembro de 1873, enquanto elas atravessavam o Atlântico no navio a vapor Ville du Havre, o navio foi atingido por uma embarcação de ferro[3] levando o Ville du Havre a pique e tirando a vida de 226 pessoas, incluindo todas as suas filhas. Spafford recebeu a fatídica notícia quando sua esposa (que sobreviveu à tragédia), ao chegar a salvo à Inglaterra, enviou o famoso telegrama com a mensagem "Saved alone" ("salva sozinha", indicando assim que havia sido a única sobrevivente da família).[4] Spafford então viajou à Inglaterra, passando pelo local da morte de suas filhas. De acordo com Bertha Spafford (filha nascida após a tragédia), o famoso hino "It Is Well with My Soul" teve sua letra composta durante esta viagem.

O manuscrito original[5] possui apenas quatro versos, mas a filha de Horatio afirma que o quarto verso foi adicionado depois, e que a linha final foi ligeiramente modificada.[6] A melodia, escrita por Philip Bliss, foi intitulada Villa du Havre, o mesmo nome do navio do acidente.
Veja abaixo uma das versões em português, as quais ainda transmitem o sentimento de Horatio Spafford.

Sou Feliz

Se paz a mais doce me deres gozar, Se dor a mais forte sofrer, Oh! Seja o que for, tu me fazes saber Que feliz com Jesus sempre sou!

Coro: Sou feliz com Jesus, Sou feliz com Jesus, meu Senhor!

Embora me assalte o cruel Satanás E ataque com vis tentações; Oh! Certo eu estou, apesar de aflições, Que feliz eu serei com Jesus!

Meu triste pecado, por meu Salvador Foi pago de um modo cabal! Valeu-me o Senhor! Oh! Mercê sem igual! Sou feliz, graças dou a Jesus!

A vinda eu anseio do meu Salvador! Em breve virá me levar Ao céu, onde eu vou para sempre morar Com remidos na luz do Senhor!

Após o naufrágio do Ville du Havre, Anna deu à luz mais duas flhas e um filho. Em 11 de fevereiro de 1880, seu único filho, também chamado Horatio, morreu com quatro anos de idade, por escarlatina. Em agosto de 1881, os Spafford rumaram a Jerusalem liderando um grupo de treze adutos e três crianças, para fundar uma sociedade utópica nomeada Colônia Americana. Membros da colônia, juntos com cristãos suecos que posteriormente se uniram a eles, iniciaram um trabalho filantrópico entre o povo de Jerusalém, independentemente de religião, sem proselitismo. Com isso ganharam a confiança de comunidades muçulmanas, judias e cristãs do local. Durante e logo após a Primeira Guerra Mundial, a Colônia Americana (localizada na área da frente oriental da guerra) teve um papel fundamental no apoio a estas comunidades, trabalhando em hospitais, orfanatos e preparando refeições, dentre outras obras de caridade.[7]

Spafford faleceu em 16 de outubro de 1888, por malária, tendo sido enterrado em Jerusalém.

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