segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Pastor e a oração

Por 
Taciano Cassimiro

Aos 17 anos fui convidado para pregar em uma denominação muito conhecida no Brasil durante o período de carnaval. As mensagens em sua maioria relacionadas a oração, estudo da Bíblia e testemunho. Dias depois, fiquei sabendo que a igreja estava passando por um sério problema na liderança, e como consequencia os membros estavam feridos, tristes, e muitos pensando em mudar de denominação. Estava hospedado na casa do pastor quando próximo da meia-noite fui convidado a fazer um lanche antes de dormir. Enquanto o pastor preparava, conversava-mos e de repente começou a desabafar, e seu desabafo trazia revelações bombásticas, e a que mais me assustou foi ao ouvi-lo dizer - Nunca mais eu orei, faz muito tempo que eu não leio a Bíblia. Aquela revelação foi um choque, pois até o momento eu achava que todo pastor orava bastante, estudava bastante a Bíblia. Muita coisa eu precisava aprender sobre a vida pastoral e principalmente no que diz respeito a oração. Certo dia ouvi um pastor dizer que - não é preciso orar, pois o que há de ser será.
Desse dia em diante passei a levar mais a sério a oração (eu tinha por costume orar mais quando recebia convites pra pregar), cultivar uma vida de oração. E sei como é difícil viver em oração, mais é preciso orar e orar sem cessar, descobrir o valor e o sabor de uma vida de oração, orar por querer, por desejar está perto de Deus. Pois como disse o Padre Pio de Pietrelcina "A oração faz desaparecer a distância entre o homem e Deus." O Pastor precisa está perto de Deus, em comunhão com Deus, escutar Deus. Sendo assim, a vida do pastor necessariamente tem que ter as marcas da oração. Caso contrário, como disse Charles Spurgeon " Se os ministros não são dedicados à oração, são dignos de lástima e o seu povo digno de compaixão".
Infelizmente muitos estão nas condições da experiência citada. Muitos até estudam, mas não oram. Querem que Deus abençoe seus ministério, mas não querem buscar aquele que pode abençoar. Muitos tem tempo para jogar a famosa peladinha, ir ao cinema, ao clube, ao estadio de futebol ver a partida de seu time do coração, mas não conseguem dobrar os joelhos, investir tempo em oração, falar com Deus e escutar Deus. Se você não ora, embora Deus esteja sempre perto, você nunca conseguirá notar sua presença. Seu ministério poderá ter aparência de vida, ter nome do que vive, mas estará morto.

O nosso maior exemplo vem de Nosso Senhor Jesus Cristo que orou durante todo seu ministério, sua vida foi de verdadeira oração. Seu ministério teve as marcas da oração.

Não devemos seguir o exemplo de Jesus?

sábado, 24 de dezembro de 2011

Febre anglicana entre os jovens nos EUA

Durante décadas, os jovens têm ido a igrejas “amigáveis” (seeker-friendly) que tinham cultos culturalmente relevantes e um ambiente casual.
Agora, uma nova denominação que enfatiza tradição,  sacramentos e práticas antigas está atraindo muitos jovens.
A Igreja Anglicana na América do Norte (ACNA) começou oficialmente em 2009 com centenas de congregações que terminaram os laços com a Igreja Episcopal dos USA.


Em Albany Park, Chicago, um grupo de universitários e graduados começaram uma nova igreja da ACNA.
Os cultos acontecem nas tardes de domingo, em um prédio (alugado) da igreja que é perto de vários campus universitários.


Nova Denominação, o Culto Antigo

Enquanto os membros da congregação se vestem casualmente, o culto tem um estilo mais formal e litúrgico. Os alunos que conversaram com a CBN News, disseram que é isso exatamente o que eles gostam.
“Eu amo a ênfase na Escritura. Adoro que lemos quatro textos bíblicos todos os domingos, assim realmente recebemos a Bíblia a cada domingo”, disse Andie Roeder, que estuda no Moody Bible Institute.
“E eu amo o jeito que ele é interativo, tem uma chamada e uma resposta, e você ora constantemente,” disse ela.
O diácono, Mike Niebauer, que supervisiona tanto a congregação de Albany Park, como outra na Northwestern University em Evanston, disse que a liturgia constrói comunidade e ajuda os alunos que muitas vezes desejam estar conectados.
“Eu acho que muitas pessoas, especialmente jovens, se sentem como se eles não estivessem conectados em lugar nenhum, não enraizados em nenhuma coisa, principalmente as pessoas que mudam de lugar,” disse.
“Então, a idéia de que a igreja tem raízes e sua adoração tem ao redor de 2.000 anos, acho que uma coisa que atrai muito a eles,” disse Niebauer.


Febre Anglicana


Arcebispo Robert Duncan apelidou o movimento como “Febre Anglicana” em um discurso no Congresso Lausanne no ano passado.
CBN News falou com líderes Anglicanos que estão testemunhando nas comunidades universitárias surgidas da Flórida a Massachusetts e além.
Uma possível razão para o crescimento é a autenticidade. Muitas congregações na nova denominação entregaram os edifícios e propriedades, a fim de romper com a Igreja Episcopal e sua teologia cada vez mais liberal.
Um dos piores casos ocorreu em Binghamton, NY, onde a Igreja Episcopal expulsou a congregação Bom Pastor e, em seguida, vendeu sua propriedade para uma mesquita.
Reitor Matt Kennedy descobriu o novo proprietário, enquanto ele estava dirigindo pela propriedade e viu um guindaste derrubar o campanário.
“Foi muito triste”, disse ele. “Porque é um lugar onde o evangelho tinha sido pregado geração após geração.”
“As pessoas têm vindo a conhecer Jesus Cristo, as pessoas foram trazidas das trevas para a luz e, agora, ele foi vendido a um grupo que promove a escuridão”, acrescentou Kennedy.


Uma abordagem diferente


Enquanto a luta pelas propriedades é ainda uma realidade para muitas congregações, a liderança de ACNA não quer se concentrar no drama do Forum.
Em vez disso, o grupo tem uma visão ambiciosa de plantar 2,000 novas igrejas com o objetivo de dobrar de tamanho em cinco anos. A estratégia envolve uma combinação de tradição anglicana com modelos de plantação de igreja moderna a partir de África.
“Eles estão realmente seguindo algumas das igrejas anglicanas do sul global em como estão plantando igrejas usando uma liderança menos treinada”, explicou Lon Allison, especialista em evangelismo e Diretor do Centro de Billy Graham no Wheaton College.
Isto é exatamente o que está acontecendo em Chicago.
Rev. William Beasley tem supervisionado o plantio de 9 igrejas anglicanas em torno dos campus universitários. Ele disse que espera um crescimento continuado com os alunos.
“Acho que estamos realmente apenas no começo”, disse ele. “Estamos no começo de alguma coisa que está destinada a crescer exponencialmente.”
O que atrai os jovens para a Igreja Anglicana é o que muitos não esperariam. São os sacramentos, a Santa Comunhão semanal e as orações tradicionais e o fato de que toda a congregação participa de leitura.
“Eu gosto do fato de que é algo que os cristãos ao redor do mundo estão dizendo, e que vem dizendo há muito tempo”, disse Josh Melby, estudante de Wheaton College.
“Eu cresci em uma igreja batista toda a minha vida”, diz Michelle Nelson. “Então, chegando a uma igreja anglicana, onde há liturgia e sacramentos a cada semana, eu aprecio a tradição.”


Avançando com Fé


Os estudantes também apreciam as conexões globais da igreja. A ACNA faz parte da Comunhão Anglicana e tem desfrutado de uma relação estreita com os Anglicanos Ortodoxos na África e América do Sul.
Outra área de crescimento para a nova denominação está na comunidade latina.
CBN News visitou um culto de adoração em Franklin Park, Chicago. Os latinos apreciam o estilo de adoração Anglicana, sua reverência e sua comunidade.
Tudo isto são sinais encorajadores para uma denominação jovem determinada a avançar o Evangelho e multiplicar a Igreja.


Fonte: CBN NEWS, 16 de dezembro de 2011.


in omnibus glorifecetur Deus

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Magno Malta: Lei da Palmada é uma agressão à família

Julio Severo
Em nota oficial, o senador Magno Malta (PR/ES) disse que a chamada Lei da Palmada, projeto que prevê punições a pais que administram castigos físicos em seus filhos, é uma agressão à família que é responsável pela educação dos filhos.
Magno Malta, aliado de Dilma Rousseff, é totalmente contra a chamada Lei da Palmada
Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Família Brasileira, Malta é totalmente contra a chamada lei da Palmada. “Sempre provei para população, que família estruturada reflete uma sociedade também estruturada. Filhos tem que ser educados pelos pais. Não podemos interferir na educação e nos bons costumes familiares. É lógico, que sou contra qualquer tipo de violência, mas Deus permitiu as mães corrigirem os filhos com palmadas. Este tipo de correção é também uma forma de amor. É melhor fazer uma criança chorar, do que ter que chorar no futuro”, explicou Malta.
Aliado do governo de Dilma Rousseff e conhecido pelo seu papel principal na CPI da Pedofilia e do Narcotráfico, o senador Magno Malta declarou que “não é correto penalizar uma mãe que corrigir o filho com uma simples palmada. Esta lei é um exagero” frisou.
O projeto, aprovado por unanimidade pela Comissão Especial da Câmara, especifica que crianças e adolescentes devem ser “protegidos” do castigo físico, como se a família fosse uma ameaça constante para as crianças. O projeto coloca o Estado como “protetor” das crianças contra a família, o mesmo Estado que vem gradativamente trabalhando para liberar a lei do aborto, que mata crianças, o mesmo Estado que permite programação imprópria de TV para crianças, o mesmo Estado que quer doutrinação homossexual para crianças nas escolas.
Como explicar que Malta, que é evangélico, é totalmente contra a chamada Lei da Palmada, mas a Frente Parlamentar Evangélica fez acordo com o governo para que o projeto fosse aprovado com unanimidade na Câmara dos Deputados?
Pelo acordo, o projeto deveria ir diretamente para o Senado, depois da aprovação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, numa votação que desrespeitou a maioria dos pais e mães do Brasil, contrários a essa invasão dos direitos dos pais.
Contudo, atrapalhando o acordo, o Dep. Jair Bolsonaro conseguiu coletar 51 assinaturas necessárias para fazer com que o projeto seja votado no plenário da Câmara dos Deputados, onde todos os deputados serão vistos votando num projeto que tem ampla antipatia da população.
Magno Malta disse: “Caso seja votada no Senado Federal, com certeza vamos mobilizar a Frente em Defesa da Família Brasileira para coibir este absurdo”.
Por que a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) não teve semelhante atitude contra esse absurdo de lei? Por que a FPE não fez na Câmara o que Malta pretende fazer no Senado?
Para vergonha da FPE, Jair Bolsonaro fez o que uma bancada evangélica inteira não quis fazer.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Senador Magno Malta.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Que fazer quando estamos angustiados?

                                                     Por Taciano Cassimiro
Texto: Salmo 4.1-8

É verdade que as aflições que nos atingem no dia a dia, muitas vezes rouba-nos a alegria, e em alguns casos até a vontade de viver. A angustia é algo muito perigoso, pois a mesma pode afastar alguns do caminho de Deus Mt 13.21.

De onde nasce a angustia?

Da preocupação ou sensação de insegurança. Pode estar também associada a causas psicológicas como: traumas, complexo, meio ambiente repressor ou desgastante podem desencadear sensações de opressão. A angustia é também uma emoção que precede algo ( acontecimento, uma ocasião, circunstância), também pode-se chegar a angustia atravéz de lembranças traumáticas que dilaceram a alma.

Há angustia sempre esteve presente na historia do povo de Deus a própria Bíblia nos mostra exemplos de servos que se angustiaram em determinados momentos de suas vidas. 

São eles:

1. O profeta Elias depois de ter vencido os 450 profetas de Baal refugiou-se em uma caverna com medo da perseguição e morte 1 Rs 19.9-10; 

2. O profeta Jonas no ventre do peixe sentiu-se em agonia ( angustia ) e clamou ao Senhor 2.2;

3. O grande apostolo dos gentios, Paulo, teve seus momentos de angustias, e relatou aos seus irmãos da igreja de Corinto que mesmo em aflições, ele, sentia prazer por e no amor de Cristo 2 Co 6.4; 12.10.

4. Até nosso Senhor Jesus, no Jardim do Getsêmane, sentiu sua alma ser inundada pela aflição. Sua angustia lhe causava a dura e severa impressão de morte. Mesmo assim entregou-se a vontade de Deus Mc 14.32-36.

Independentemente de nossa espiritualidade, conhecimento teológico ou até mesmo psicológico nós não estamos livres de sermos acometidos pelas angustias da vida.

Vejamos as lições do Salmo 4 que segundo os estudiosos está no mesmo contexto histórico do Salmo 3, que de forma poética revela-nos as dores de Davi mediante a rebeldia de seu filho Absalão ( pai da paz ), como também nos mostra a confiança de Davi em Deus, mesmo em momento turbulento.

No Salmo 4 Davi fala sobre confiar em Deus na angustia.

Diante da certeza de momentos angustiantes como devemos agir, o que devemos fazer quando estamos angustiados?

1. Devemos clamar ao Senhor v.1

Em momentos de angustia devemos e precisamos orar ao Senhor. João Calvino chamou a oração de “ o principal exercício da fé, mediante a qual recebemos diariamente os benefícios de Deus”.

Em relação a oração surge a seguinte pergunta.
Se a vida cristã inteira, desde o primeiro passo até a perseverança final, é dom de Deus, por que orar então?

Eis a resposta: “Os fiéis não oram para contar a Deus o que ele não sabe, para pressioná-lo em suas tarefas ou apressá-lo quando demora, mas sim a fim de alertar a si mesmos para buscá-lo, para exercitar a fé meditando em suas promessas, livrando-se de suas CARGAS ( ANGUSTIAS ) ao se elevarem a seu íntimo”.

Em nossas angustias devemos clamar ao Senhor, buscá-lo em oração e com certeza encontraremos a paz e alivio que nossas almas necessitam. Pois Ele nos alivia v.1 e nos ouve 3.
A oração deve ser uma prática constante na vida do cristão.

2. Devemos confiar no Senhor v.5

Com certeza a angustia surge como uma resposta aos anseios mais diversos é um estado da alma em que a aflição e agonia se fazem presente, tendo como companheiro o sofrimento.

O salmista nos ensina que devemos clamar, e CONFIAR no Senhor. Nossa confiança deve ser constante em Deus.

O salmista Davi nos versículos 6 e 7 nos dá duas razões básicas para confiarmos no Senhor:

Primeiro, porque o Senhor levanta sobre nós a luz, a sua luz. O salmista diz isso, não como uma possibilidade, mais como certeza. Isto significa que Deus não está alheio a dor,angustia, do seu servo. É reconfortante saber que o Senhor se interessa por nós mesmo em angustia.

Segundo, porque o Senhor nos concede alegria. Amados, em meio a angustia sentimos alegria, receber alegria é algo muito maravilhoso. O natural no moemnto de angustia é sentir dor, muita dor, sofrimento. Porém o Senhor nos concede alegria, e não raro encontramos servos em leito de morte transmitindo vida, paz e consolo, e isto se explica pela presença e alegria do Senhor.

Confie no SENHOR em todo tempo, mesmo em tempo de angustia.

3. Devemos descansar no Senhor v.8

Na angustia o natural seria a falta de sossego, de paz, e do sentido de viver. Com o servo de Deus é diferente. O salmista faz questão em mostrar isso por meio de uma experiência tão simples do dia a dia, o ato de dormir.
Ele diz que se deita em paz e logo pega no sono.
Quantos não conseguem dormir em paz, descansar tranqüilo por não saberem o que fazer com suas angustias.

O servo de Deus sabe o que fazer, ele descansa no Senhor. E faz isto porque tem a convicção de que estar guardado e seguro em Deus.

O hino 69 do Novo Cântico,na quarta stroffe diz:
Tua ovelha, nos teus braços,
Bem segura guardarás.
Vem livrar-me dos pecados
E guarda-me em tua paz!
Amém.

É nesta certeza que somos exortados a descansar sempre no Senhor “ entrega teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará Sl 37.5.

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