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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Livro de Ordem Comum

Informações Gerais
O Livro da Ordem Comum foi compilado em um livro a 1550 a 1560 pelos protestantes escoceses John Knox e outros. O Livro da Ordem Comum serviu como o livro de culto da Igreja da Escócia a partir de 1564 a 1645. 

O primeiro livro foi impresso em 1556 sob o título Livro de Genebra. Esta versão, inicialmente intitulado Livro Comum de Nossa Ordem, se tornou amplamente utilizado na Reformada igrejas (ver Reforma). Passou através de várias edições entre 1556, em Genebra, Suíça, e de 1644 em Edimburgo, Escócia. O livro continha os Salmos, bem como as instruções dadas aos ministros sobre a forma de executar tarefas básicas, tais como a oração, eleição e ordenação de ministros, escolha dos anciãos e diáconos, visitação dos enfermos, e de excomunhão. 

A Igreja da Escócia adaptado às necessidades modernas do Livro, emissão autorizado edições de 1928 e 1940. O Livro dos Comuns Ordem, foi substituído na Escócia igrejas pelo Inglês Oração Book. 

Livro de ordem comum
Informação Avançada
O título historicamente utilizada pela Igreja Presbiteriana da Escócia e igrejas para os seus associados litúrgica manuais. A última edição foi publicada sob a denominação para a Igreja da Escócia, em 1979, e contém formas de serviço, no tradicional "Tu" estilo de Deus, bem como abordar de forma mais contemporânea "Você" formulário. 

Sumário deste livro são o serviço divino (três inteiro e um reduzido encomendas de Santa Comunhão, juntamente com um esquema ordem de serviço público para a adoração quando a Ceia do Senhor não é comemorado), serviços de iniciação cristã, a celebração de casamentos, funerais, e a coordenação ea admissão de anciãos. Além disso, contém uma lectionary, dois conjuntos de coleta, e bom para os cristãos prefaces ano. 

O primeiro livro a ostentar este título foi publicado pela autoridade da Assembleia Geral da Igreja da Escócia, em 1562 e continha textos para o ministration dos sacramentos. Dois anos depois mais uma edição incluiu material para todos os efeitos, incluindo metrical salmos e versões de outras porções da Escritura. A primeira edição foi em grande parte com base naquilo que ficou conhecido como John Knox's Genevan Serviço Bool (1556), introduzidas por este renovador para o Inglês congregação, em Genebra, que consistia em grande parte dos exilados a partir do reinado de Mary. A tentativa de substituir o Livro dos Comuns pela Ordem dos chamados Laudian Liturgia de 1637 precipitou a Solene Liga e Aliança, mas em 1644 ele foi deslocado pelo Diretório do Culto Público. 

Tal como o Livro dos Comuns Ordem nunca tinha sido um formulário absoluto como o Livro de Oração Comum na Inglaterra, mas sim um modelo padrão e de culto, o ministro foi dada liberdade para extempore oração, assim como flexibilidade de utilização. Isso levou muito a "livre" tipos de serviços em algumas igrejas durante séculos XVIII e XIX, mas este século tem visto a ressurreição do Livro Ordem dos Comuns. A Igreja da Escócia Unidos Livre publicado um livro com esse título em 1928 e, em seguida, a própria Igreja da Escócia, após a reunificação com a Igreja, produzido a edição 1940 do Livro Ordem dos Comuns, posteriormente revisto em 1952. Bem como os habituais serviços, este manual teve formas interessantes para a dedicação da igreja vários edifícios e mobiliário, bem como algum material em orações devocionais útil para ocasiões especiais e graças. 

DH Wheaton
(Elwell Evangélica Dicionário) 

Bibliografia
WD Maxwell, um esboço de culto cristão; H. Davies, Culto e Teologia, na Inglaterra, I, 274-93, IV, 370-72.

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Culto Cristão: sua forma histórica


Dentre todos os campos do conhecimento teológico, poucos evoluíram tanto nos últimos 100 anos como a Teologia do Culto, acompanhada pela Liturgiologia, ou seja, o estudo da forma e do conteúdo do culto que é prestado pelos cristãos, no passado e no presente.

É o desejo da Igreja Presbiteriana de Franca, nesta ocasião em que celebramos a Reforma Protestante, oferecer à nossa comunidade de fé a oportunidade de conhecer a forma com que nossos antepassados cultuavam, buscando na História as formas e atos do culto, como eram praticados nas igrejas protestantes daquela época. Por isso, temos na ordem litúrgica de hoje textos e orações que vêm da Igreja Reformada de Genebra (compostos, na sua maioria, pelo próprio João Calvino), da Igreja Luterana, da Igreja Anglicana e também de nossa igreja-mãe, a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América.

Esta é uma grande oportunidade didática e cultural, mas não se trata apenas de “arqueologismo litúrgico”, ou de uma vontade de fazer diferente apenas pela graça de fazer diferente uma vez no ano. Nosso desejo, com este culto celebrado na forma histórica, não é apenas o de dar à Igreja uma “ida ao museu”.

A forma histórica do culto não se limita à escolha da música, ao “cantar somente hinos do hinário”, ou a ter a ordem litúrgica previamente definida e escrita. Um culto celebrado na forma histórica pode muito bem incorporar cânticos e textos contemporâneos, como faremos hoje.

O que realmente define o culto histórico é a sua participatividade: o culto da Igreja dos primeiros séculos era um grande diálogo entre o ministro e o povo de Deus, oferecido para a glória do Senhor. Se uma oração era feita, o povo respondia com um “amém” cantado. Se um texto da Bíblia era lido, o povo respondia cantando um Salmo. Quando a Palavra de Deus era proclamada por um pregador, o povo respondia declarando a sua fé, usando as palavras do Credo. E, ao final, povo e ministro se juntavam em uma oração responsiva, dando graças a Deus pela salvação em Cristo Jesus, e assim partiam o Pão e tomavam do Cálice da Ceia do Senhor.

No século XVI, essa participatividade tinha sido eliminada na Igreja de Roma: o diálogo acontecia em latim, língua que poucos falavam, e apenas entre o sacerdote e o Coro, em voz baixa. Ao povo cabia apenas assistir o que acontecia e orar silenciosamente; nem mesmo a oportunidade de cantar lhe era dada; se quisessem, deveriam entrar para o Coro.

Com a Reforma, a participação do povo foi reafirmada, desde a primeira Missa Alemã de Lutero (1522): o povo ouvia a Palavra de Deus na sua própria língua, e passou a poder, também, orar a ele e cantar seus louvores, exercitando e aumentando, assim, a sua fé. O acerto dessa medida foi tão grande que, quase 500 anos depois, na década de 1960, a Igreja de Roma decidiu também adotá-la.

No entanto, com o passar do tempo, muitas igrejas da Reforma acabaram se acomodando, preferindo deixar de lado a participação do povo nas leituras, orações e na condução da ordem litúrgica. Tornou-se comum dizer que “a liturgia do povo no culto é apenas cantar”. As orações e leituras tornaram-se monopólio do pastor.
Isso se vê ainda hoje, não apenas nas igrejas protestantes históricas, mas também em muitas das novas igrejas evangélicas e neopentecostais que têm surgido: todo o culto é conduzido pelo pastor e pelo Conjunto musical. Apenas eles fazem as leituras bíblicas, as orações e, em alguns lugares, só eles cantam, ficando o povo como mera platéia da liturgia que é oferecida no presbitério, já transformado em palco com canhões de luz e gelo-seco – talvez seja a versão pós-moderna dos excessos medievais de velários votivos e de incenso, mesmo que eles não tenham noção disso.

Nas últimas décadas, porém, muitas igrejas, presbiterianas e reformadas, no Brasil e no exterior, têm redescoberto a importância de um culto celebrado não de improviso pelo pastor, nem monopolizado por ele e pelo Conjunto musical, mas preparado e executado com grande amor e cuidado por toda a comunidade de fé.

Ao fazer isso, resgatamos os ricos ensinamentos dos escritos dos Apóstolos e dos Pais da Igreja dos primeiros séculos, atualizamos com os novos desenvolvimentos da Teologia e também da música sacra contemporânea, somando a nossa fé à de nossos pais e enriquecendo a herança – teológica, litúrgica e musical – que deixaremos para as gerações seguintes.

Muitas igrejas presbiterianas têm adotado esse estilo de culto, ao mesmo tempo histórico e contemporâneo, com formas escritas em alguns pontos e com orações espontâneas em outros, com os hinos da história cristã e com a nova música de nosso tempo, como sendo o seu culto-padrão. Outras fazem ambos – um culto histórico de manhã e outro menos formal à noite, mais ao estilo “evangélico”, para fazer como disse o Apóstolo Paulo: “fiz-me de tudo para todos para, por todos os meios, chegar a salvar alguns” (I Co. 9.22).

A celebração de hoje é uma oportunidade de descobrirmos tudo isso e de repensarmos os rumos da nossa própria fé, teologia e culto. Deus nos abençoe!



Eduardo H. Chagas
Regente do Coro da Igreja

Editorial publicado no boletim da Ordem Litúrgica do culto do dia 31/10/2009, da Igreja Presbiteriana de Franca/SP.

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