sexta-feira, 20 de maio de 2011

"CALDEIRÃO DA BENÇÃO", sai pra lá!

Por Taciano Cassimiro

Em uma determinada igreja algo espantoso e muito esquisito está acontecendo, que também não é novidade no meio evangélico. 
 
O Que acontece por lá é o seguinte: no meio da igreja tem um enorme caldeirão ( favor não confundir com o caldeirão do huck ), e o pastor fica ao lado do mesmo, com uma enorme colher pau ("ungida" quanto mais "ungida" a colher mais glória) mexendo os ingredientes. Ao passo que os irmãos se dirigem para o caldeirão, e jogam seus pedidos de orações na certeza de que serão abençoados. Enquanto isso, o pastor fica mexendo o caldeirão, pois, não pode parar, se parar a magia não faz efeito! 

Todo ritual de macumbaria evangelica como vem sendo chamado é acompanhado de danças, rodadas, gritos, caras feias e musicas que se referem a um homem com cajado de fogo, martelo na mão,  e que se deve receber o complemento desse varão, finalmente, com muitas línguas ESTRANHAS ( dekú ralabasteria, labra come covia, labra come alfacia, decosme este kisssss, lama lá na saia , e algo parecido com um grito indigena, lalalalalaaaa ).
Interessante também, é que, ao passo que os irmãos se dirigem ao caldeirão, o pastor mexendo, é claro. São cantados aqueles hinos de guerra, de vitória e decretos, especificando o tipo de bençãos e quantas bênçãos querem da parte de Deus.
Desculpe-me mais eu cansei, vou parar por aqui.
E agora o que dizer sobre isso? Heresia? Charlatanismo? Feitiçaria? Curandeirismo? Magia evangélica? Falta de vergonha na cara, falta de temor a Deus? É praciso chamar o Padre Quevedo pra desmistificar a coisa...e com certeza Quevedo diria " isso é mentiraaaa "..rssss.   LAMENTAVEL!
Vou dizer uma coisa, só uma. Esses caras não irão parar por ai,  eles não podem parar, não querem parar com essa falta de vergonha, e de respeito. Continuarão enganando, e sendo enganados, enganados por Satanás.
Em meio a essas mazelas eu ainda ouso sonhar: 
Sonho com uma igreja evangélica que seja conhecida por pregar o verdadeiro Evangelho, pelo testemunho de seus membros. Sonho com uma igreja libertada das heresias,  do paganismo, modismos e dos falsos profetas. Igreja respeitada pelo poder transformador de Deus , e não por essas falcatruas que só trás desgastes para igreja.
Que Deus nos ajude a sermos fiés a sua Palavra.
E quanto ao caldeirão, vamos lançar dentro dele os 66 sacos de farinha, que são os 66 livros canônicos antídoto eficaz contra o veneno do diabo.
Em Cristo,

Taciano Cassimiro, teologo e missionário presbiteriano.
TEOLOGIA REFORMADA ( www.introduoteologica.blogspot.com )

Não percam em breve " A SAGA DO CANELA DE FOGO ".

KARL BARTH (1886-1969)

Karl Barth foi um dos maiores pensadores protestantes do século XX. Karl Barth nasceu em Basel, Suíça, no dia 10 de maio de 1886. Barth foi um teólogo de confissão calvinista. Filho de pais religiosos, foi educado em meio a pastores conservadores. Suas influências acadêmicas foram Kant, Hegel, Kierkegaard e teólogos como Calvino, Baur, Harnack e Hermann. Até 1911, ainda jovem, esteve Karl Barth vinculado ao protestantismo liberal antidogmático e modernista de Adolf von Harnack (1851-1930), invertendo a seguir sua posição. Em 1911 começou a pastorear uma pequena igreja do interior da Suíça e aí ficou até 1925. Durante esses anos conheceu Eduard Thuneysen, amigo que acompanhou e contribuiu em suas reflexões teológicas. Nessa época seu grande desafio era o que pregar a cada domingo. Em 1914, ele e Thuneysen resolveram buscar uma resposta ao desafio da pregação. Durante quatro anos, Thuneysen estudou Schleiermacher e Barth estudou Paulo. Como fruto desses estudos, em 1919, Barth publicou seu Comentário à Epístola aos Romanos.

Estudou em Berna, Berlim, Tuebingen, Marburgo. Algum tempo pastor em Genebra e em Safenwil. A partir de 1921 passou a ensinar teologia na universidade alemã de Goettingen; em 1925, na de Muenster; em 1930, na de Bonn. Em 1935, por sua atitude anti-nazista, foi obrigado por Hitler a refugiar-se em Basiléia, de cuja universidade foi professor, onde lecionou até 1961. Na Alemanha, deu ainda, na qualidade de professor estrangeiro, lições em Bonn, em 1946 e 1947.

Karl Barth faz parte da chamada “teologia dialética” ou “da crise”, junto a J. Moltmann, E. Brunner, R. Bultmann, F. Gogarten e outros. Barth deu nome a um movimento: o barthismo, que propõe uma total e coerente adesão à Palavra de Deus, equivalente ao objetivismo da revelação bíblica e ao fato histórico da encarnação, contra o imanentismo da cultura moderna geral e em particular do “protestantismo liberal”. Procurou renovar a teologia desvinculando-a da tradição fideísta de Schleiermacher (1768-1834), para recolocá-la na reforma do século 16. A teologia de Barth é uma reação frente a Schleiermacher e, em geral, contra a cultura do Romantismo e do Iluminismo.Barth rejeitou a analogia entre Deus e a criatura, para destacar a transcendência divina, advertindo que somente é válida a via negativa de acesso a Deus, de acordo com a expressão de Kierkegaard sobre a infinita diferença qualitativa entre o tempo e a eternidade.

Com o destaque da transcendência divina abriu largo espaço entre Deus e o homem. Abandonado o homem existencialmente a si mesmo, não tendo senão a fé como caminho para o alto. Cristo é o intermediário, como se diz na Epístola aos Romanos, e comentada por Barth. A teologia de Barth recebe muitos nomes: teologia da crise, teologia dialética, teologia kerigmática,teologia da Palavra.

Participou, como observador, do Concílio Vaticano II. A doutrina de Barth está presente em seus numerosos discípulos e em sua extensa e valiosa obra escrita. Destacamos seu monumental Die Kirchliche Dogmatik (10 vols., 1955) e o Comentario à epístola aos Romanos (1919); Humanismus (1950), e outras.

Karl Barth faleceu em dezembro de 1969.

Podemos sintetizar sua teologia nos seguintes pontos:
1) Barth destaca a absoluta transcendência de Deus. Deus é o único positivo, o ser. O homem, no entanto, da mesma forma que o mundo, é a negação, o não ser. Justamente por não ser nada, o homem não tem a possibilidade de autoredenção; nem ao menos de conhecer Deus, mas somente de saber que não o conhece.

2) A iniciativa vem de Deus, que irrompe no mundo do homem através de sua revelação e palavra. A teologia de Barth é, por isso, a teologia da palavra. A revelação de Deus é o objeto da teologia. Barth centra toda a sua atenção na revelação e palavra de Deus na Bíblia.

3) Barth vê a revelação de Deus na Bíblia como algo dinâmico, não estático. A palavra de Deus, diz Barth, não é um objeto que nós controlamos como se fosse um corpo morto que podemos analisar e dissecar. Na realidade é como um sujeito que nos controla e atua sobre nós. E essa Palavra é capaz de nos fazer reagir de um jeito ou de outro.

4) A Palavra de Deus é o acontecimento mediante o qual Deus fala e se revela ao homem através de Jesus Cristo. E como isto se torna realidade? A Bíblia, Palavra escrita de Deus, é a testemunha do acontecimento da Revelação de Deus. O Antigo e o Novo Testamento colocam Jesus Cristo como o “Cordeiro de Deus”, anunciado por João Batista. Por isso, sem dúvida, desde seus primeiros anos como pastor, Barth teve sobre sua mesa a pintura de Grünewald em que João Batista mostra Jesus Cristo crucificado.

5) Hoje, através da Palavra proclamada, a Igreja é testemunha da Palavra revelada. Sua proclamação baseia-se na palavra escrita, a Bíblia. Deus serve-se desta palavra proclamada e escrita, e se transforma em palavra revelada de Deus, quando ele quer falar-nos através dela.

A ênfase da teologia de Barth está na revelação de Deus em Jesus Cristo. A única palavra de Deus está em Jesus Cristo. Toda relação de Deus com o homem se dá em Cristo e através de Cristo. Em sua forma negativa, isto significa a exclusão da teologia natural. Positivamente, tudo deve ser visto e interpretado a partir de Cristo ou, empregando a expressão barthiana, a partir da “concentração cristológica”. O pecado original não pode ser entendido independentemente de Cristo. A fé também não é fruto de um raciocínio nem está fundamentada em um sentimento subjetivo. “Em Jesus Cristo não há separação do homem de Deus, nem de Deus do homem.”


Barth prega que “a mensagem da graça de Deus é mais urgente que a mensagem da Lei de Deus, de sua ira, de sua acusação e de seu juízo”. A teologia de Barth exerceu e continua exercendo uma influência decisiva na constante procura da palavra autêntica e verdadeira de Deus. Sua condição de “crente” que não invoca nenhum mérito diante de Deus é o melhor estímulo para os cristãos de todos os tempos.


Produziu obra volumosa, ainda que sob poucos títulos:- Comentário à epístola aos romanos (1919);- O cristão na sociedade (1920);- A ressurreição dos mortos (1924);- A palavra de Deus e a teologia (1925);- A dogmática cristã (26 vols, 1932-1969);- A teologia protestante no século 19 (1947).

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Como Andar Em Meio a Uma Geração Corrupta ?

Por
Taciano Cassimiro

Todos os dias nos deparamos com noticias onde a maldade humana é retratada, o espírito anti-religioso pra não dizer contra-Cristo é crescente. Violência, violência e violência é o grito mais conhecido. Nossa geração é marcada pelo consumo das mais variadas drogas que para consegui-las são capazes de matar trabalhadores, homens de bem e também o pai e mãe. Nas palavras de Paulo esta é " uma geração pervertida e corrupta " e sem duvida alguma o profeta Jeremias bradaria " coisas horrendas andam fazendo na terra ".

Dias de Noé?

Noé (  descanso ) era filho de Lameque da descendência de Sete filho de Adão e Eva ( Gn 4.25 ). De Sete surgiu uma linhagem piedosa, com o nascimento de Enos filho de Sete o nome do Senhor começou a ser invocado ( Gn 4.26 ). Portanto Noé era de uma familia que desde o inicio encontrava a razão de ser e existir em Deus.

Porém, nos dias de Noé propriamente dito a situação era bastante complicada. A sociedade de seus dias era maldosa, e essa maldade crescia de forma assombrosa, era continuamente assustadora. Os princípios morais foram abandonados, a sociedade era um verdadeiro caos. O coração humano ( intimo ) era continuamente mal, as intenções do coração humano não satisfazia a justiça e vontade de Deus. No campo da religião entendendo o conceito como " religar ", na verdade  estavam todos desligados, mergulhados em práticas idolatricas, tinham abandonado o Deus vivo e verdadeiro. Diante desse quadro Deus se entristeceu ( Gn 6.6 ) e decidiu dar cabo a existência humana ( Gn 6.7 ). Porém, em meio a tantas maldades, desvios os mais diversos existia um homem de nome Noé e este " achou graça diante do Senhor ".

Por quê ? Como ? O que ele fez pra que isso acontecesse?

A resposta está na forma como " ELE ANDOU ".

E como Noé andou ?

1. Noé andou de forma justa

Mesmo vivendo em meio a uma geração corrupta na qual seus amigos e parentes foram seduzidos pelos prazeres a disposição. Noé andou de forma justa, andou dessa forma porque a Bíblia deixa bem claro em Hebreus 11.7 que era temente a Deus, seu temor, seu desejo de obedecer, a graça de Deus sobre ele o ajudou a caminhar de forma justa. Noé era um modelo para sua geração, exemplo a ser seguido, exemplo que foi desprezado por seus contemporâneos que insistiram na maldade de seus corações e práticas. Poderia Noé ser injusto aproveitando os maus exemplos, mais preferiu andar e justiça e alcançar o favor divino.

Quanto a nós que vivemos em uma geração semelhante devemos andar em justiça, de forma digna, seguindo os mandamentos de Deus.

O apostolo Paulo escreveu em Filipenses 2.15-16 "

Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão ".

2. Noé andou em integridade

É uma exigência de Deus vivermos separados do mundo. E Noé soube viver dessa forma, em meio a uma geração corrupta caminhou de forma integra. Noé não estava embaraçado com as coisas desta vida, de forma inteira ele estava firme em Deus e em seus padrões. Noé caminhou em integridade, sem hipocrisia, sem máscara, sem cera. E Deus lhe foi gracioso e lhe concedeu a salvação de sua família.

Precisamos e devemos ser íntegros, íntegros em nossos ministérios, em nossa forma de falar, de tratar, de andar, em todos os aspectos da vida precisamos ser íntegros.Em meio a uma geração corrupta precisamos seguir o exemplo de Noé, e não cairmos no pecado cometido por muitos como bem diz Vance Havner " Nos dias somos desafiados, mas não transformados; convencidos, mas não convertidos. Ouvimos, mas não praticamos; e, desse modo, enganamos a nós mesmos."

Que Deus nos ajude a andarmos em integridade!

3. Noé andou com Deus

Noé poderia ter andado como os homens maus de sua época, poderia ter se desviado do caminho e trilhado por lugares hostis a Deus. Noé poderia ter se desviado de Deus. Porém, preferiu andar com Deus, fazer de Deus seu companheiro de jornada. Mesmo diante do desvio dos homens, do mergulho no pecado de sua geração, sua escolha foi a mais correta " Noé andou com Deus ". Viveu em obediência, experimentou e sentiu Deus em cada experiência de sua vida.

Verdadeiramente Noé andou de forma certa!
Que Deus nos ajude a andarmos de forma justa e integra, que sua graça nos ajude a caminhar com Ele em meio a essa geração corrupta

Como Andar Em Meio a Uma Geração Corrupta ? Você já tem a resposta.

Que Deus Nos guie!

terça-feira, 17 de maio de 2011

A CRISE DE INTEGRIDADE

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A Crise de Integridade é um excelente livro publicado pela Editora Vida que aborda a questão da integridade de forma abrangente e provocadora. O livro tem 12 capitulos ( não incluso o prefacio ), 111 paginas, de facil leitura, empolgante, de linguagem direta facilitando o entendimento e sua aplicabilidade a vida da igreja e pessoal. Uma das frases impactantes do livro é a de Robert Murray McCheyne: " Deus abençoa muito mais a grande semelhança com Jesus do que os grandes talentos ".

Todo cristão deveria ler " A Crise de Integridade ", pastores, presbiteros, diaconos, professores de Escola Dominical e leigos. O escrito é pertinente e trata de um assunto esquecido por muitos cristãos de nossos dias, se não na teoria, o é na prática.

O Autor: Warren W. Wiersbe, pastor americano, escritor e conferencista.
Por Taciano Cassimiro

sexta-feira, 13 de maio de 2011

SALMO 22

O drama da fé autêntica
(1)

É um livreto publicado pela Editora Paulinas, 69 paginas, contém 17 divisões. Livreto muito bem escrito, de facil leitura e entendimento. O escritor faz uma exposição excelente do Salmo 22 explorando de forma precisa os termos originais, e fazendo as aplicações de forma objetiva. 
De todos os comentários sobre o Salmo 22 este foi o melhor que já li, e recomendo aos estudantes da Bíblia, principalmente, aos apaixonados pela leitura dos Salmos. O livreto é de fato muito edificante. 

O autor Walter Eduardo Lisboa é mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontificio Instituto Bíblico de Roma.


Por Taciano Cassimiro
Missionário Presbiteriano

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Em que crê um calvinista?

                                             Por Mauricio Andrade

Há, nas Escrituras Sagradas, uma demanda por transparência e definição! O profeta deve apresentar a visão de modo que até o corredor possa lê-la – em plena corrida! (Hc 2.2). Nossa palavra deve ser sim, sim! ou não, não! – sob pena de nos alinharmos com uma fonte maligna de informação (Mt 5.37). E existe um clamor por definição ainda no finalzinho da última profecia (Ap 22.11). Mesmo no início da Bíblia, já existe ordenação para evitar a confusão (Dt 22.5) – com a qual, aliás, Deus não se identifica (I Co 14.33).

Não costumo usar os termos calvinista e calvinismo, quando prego. A razão é simples: não é, geralmente, necessário. Refiro-me ao Evangelho e, pra mim e alguns outros (Charles Spurgeon, inclusive), dá no mesmo.

No entanto, às vezes, por motivo de clareza e compreensão, precisamos usar expressões histórica e teologicamente consagradas. Elas não definem o nosso time, a equipe à qual pertencemos. Definem, com mais precisão, nossa persuasão teológica.

Há professores de seminário que são pastores de igreja. Alguns deles ensinam uma coisa na Academia e outra no púlpito. Não dá pra saber o que eles realmente creem. Tivemos em nossa igreja um seminarista que relatou, atordoado, a confissão de um de seus professores de que não cria que houvesse alguém ouvindo nossas orações. O jovem interpelou o mestre, após a aula, e perguntou por que, então, o professor ainda orava. A resposta: “Por causa da angústia humana!”.

Outros professores negam, em classe, o relato da Criação, a existência de personagens bíblicos, a autoria apostólica dessa ou daquela epístola. Tudo supostamente apoiado em estudos científicos, pesquisas mais profundas, etc, etc, etc. Só não têm a coragem de dizer a mesma coisa nos púlpitos de suas igrejas: o “povão” costuma ser mais conservador e alguém poderia perder o “emprego”. Okay, conheço toda aquela conversa sobre Academia e Igreja e a diferença entre elas. Mas estamos falando da imutável Palavra de Deus – ou, caso contrário, da palavra de deus nenhum! E estamos falando da formação de ministros da Palavra – ou, caso contrário, apenas de profissionais eclesiásticos.

Algumas vezes, sendo indagado por algum irmão sobre minha fé, percebo que ele ou ela não sabe em que crê um calvinista. Por isso, aqui vão umas poucas dicas:
  • Um calvinista crê que a Bíblia é a Palavra de Deus;
  • Crê que o ser humano precisa ser salvo de seus próprios pecados e da ira de Deus – mais do que de qualquer outra coisa;
  • Crê que somente o Evangelho da graça de Deus, que apresenta Cristo na cruz, pode salvar o pecador;
  • Crê que o Espírito de Deus é quem regenera o pecador, dispondo-lhe o coração para crer no Evangelho.
  • Crê que o pecador deve receber o Evangelho com fé e arrependimento, e viver debaixo do senhorio de Jesus Cristo em novidade de vida.
  • Que santidade ainda é importante, sim!
  • Crê na superioridade de uma cosmovisão bíblica sobre qualquer outra percepção da realidade;
  • Crê que a Criação existe para expressar a glória de Deus, em seu amor e bondade;
  • Que hoje, sobre a Criação, atuam tanto a Queda como a Redenção – de modo que nada deve ser nem aceito nem rejeitado a priori;
  • Que os mandados da Criação – cultural, social e espiritual – são uma ótima forma de expressar santidade no mundo, glorificando, assim, nosso Criador-Redentor;
  • Que a exposição, explicação e aplicação das Escrituras, por pregadores piedosos e fiéis, é a necessidade mais urgente nos púlpitos evangélicos;
  • Que amar as pessoas é a consequência necessária da sã doutrina;
  • Que amar a Deus sobre todas as coisas é a essência de nossa salvação!
Não! A predestinação não é a característica principal da doutrina calvinista. A característica principal da doutrina calvinista é a supremacia da glória soberana de Deus sobre todas as coisas!

Agora você já sabe, pelo menos um pouco, o que deve esperar desse curioso ser, o cristão calvinista. E, se você é calvinista e estava com a ênfase errada, há tempo para corrigir!
Fonte: Blog Fiel
Extraído do site: Blog dos Eleitos

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ministra Presbiteriana que Celebrou Casamento de Lésbicas é Inocentada das Acusações

Ministra Presbiteriana que Celebrou Casamento de Lésbicas é Inocentada das Acusações Uma Palavra
Minha oração é para que a Igreja Presbiteriana do Brasil se mantenha firme e fiel a Palavra de Deus, e como igreja confessional a sua Confissão de Fé e aos Catecismos Maior e Menor.

Eis a noticia:
 
O Tribunal da Igreja Presbiteriana (EUA) decidiu esta semana em favor de uma ministra que casou duas mulheres, revertendo um veredicto de culpado anterior, de tribunal inferior.

Segundo a Comissão Judiciária Permanente da Assembléia Geral, o tribunal inferior errou quando determinou que Jean K. Southard (na foto abaixo) violara a constituição.

Southard tinha oficiado a uma cerimônia de casamento entre Jennifer Irene Duhamel e Sara Jane Herwig, em 2008.

A cerimônia aconteceu na Primeira Igreja Presbiteriana em Waltham, Massachusetts, depois que a instituição concluiu que as duas estavam bem adaptadas para o casamento.

O serviço seguiu a liturgia habitual Presbiteriana de casamento encontrada no Livro de Oração Comum, de acordo com o GAPJC.

Uma queixa foi apresentada contra Southard. Ela foi acusada de violar a Constituição da denominação, que afirma que "o casamento é um contrato civil entre um homem e uma mulher", e de ter deixado de cumprir o seu voto de ordenação ao descumprir o regimento da igreja.

A Comissão Judiciária Permanente do Presbitério de Boston não sustentou as acusações. Mas a Comissão Permanente Judiciária do Sínodo do Nordeste (SPJC) reverteu a decisão em 2010 e reenviou o caso para o tribunal anterior para determinar o grau de censura, se houver, a ser imposta.

Southard recorreu para o Tribunal Superior. A sua decisão de reverter a decisão da SPJC foi anunciada terça-feira.

Em sua decisão, o GAPJC citou um caso semelhante envolvendo a ministra da Califórnia Rev. Jane Adams Spahr (na foto), que casou cerca de 16 casais do mesmo sexo. Spahr foi julgada culpada no ano passado, pela Comissão Judicial do Presbitério de Redwood, por celebrar as cerimônias como casamentos, persistentemente desobedecendo a lei da Igreja, e violando seus votos de ordenação.

Ela apelou da sentença.

O GAPJC disse em sua decisão que o caso Spahr não pode ser aplicado retroativamente aos fatos no caso Southard e que Southard conduzira a cerimônia dois meses antes de Spahr.

"Portanto, Southard não violou o Livro de Ordem ou seus votos de ordenação errando em sua interpretação da constitução. Ela não cometeu nenhum crime, pois a interpretação da autoridade aplicável (Spahr) ainda não tinha sido promulgada", o tribunal decidiu.

Em uma declaração , Southard reconheceu que o Tribunal Superior continua profundamente dividido sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ela observou que os ministros Presbiterianos que tenham jurisdição em regiões onde o casamento homosexual seja permitido são deixados em uma posição difícil.

"Eu não tive a intenção de provocar mudanças na igreja. Minha intenção era apenas fazer o que é fiel ao chamado de Jesus de amar os nossos vizinhos, todos sem exceção", disse ela.

Notavelmente, ela acrescentou que acredita que a constituição da denominação "está repleta de declarações afirmando não apenas o chamado, mas a inclusão de todos os filhos de Deus na igreja."

Quase metade dos comissários na GAPJC concordaram com a decisão, mas sublinharam a necessidade de uma definição mais clara do matrimonio cristão.

Algumas pessoas na igreja têm apontado regras conflitantes sobre o casamento na constituição .

"A igreja precisa de um maior grau de esclarecimento e orientação que defina com precisão como ela entende o matrimônio, especialmente à luz dos elevados encargos financeiros e de pessoal envolvido. Dada a situação sobre a natureza e a prática do casamento cristão no nosso tempo, seria importante e valioso para a Igreja de manifestar a sua definição em uma legislação mais clara e precisa."

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Por Redação OGalileo

Christian Post

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