sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

AVIVAMENTO À BRASILEIRA



“ – Avivamento à brasileira é aquele que tem muito legalismo porém não conhece a santidade.
  Avivamento à brasileira é cheio de emoções, entretanto, sem nenhuma conseqüência profunda de mudança de vida na existência daquele que se arrepia nos cultos.
  Avivamento à brasileira é aquele que vibra com milagres extraordinários, mas que não vibra com a mesma alegria com relação à prática da justiça e da verdade.
  Avivamento à brasileira é aquele que celebra os números daqueles que entram pela porta da frente da Igreja, mas que não vê a tragédia dos que estão saindo pela porta dos fundos.
  Avivamento à brasileira é aquele que côa os mosquitos das mais legítimas alergias humanas, e engole os camelos das mais nojentas disputas de poder, manipulação da consciência e da falta de padrões mínimos de ética cotidiana.
  Avivamento à brasileira é aquele no qual se grita muito, mas não se chora nada; canta-se muito, mas se louva pouco; prega-se contra o pecado, embora o pratique com freqüência e cinismo.
  Avivamento à brasileira é o que está fazendo a Igreja no Brasil crescer muito, mas sem mudar nada no país”.

“Operar milagres sem amor é brincadeira, ter fé que remove montanhas sem amor é inoperância, profetizar sem amor é escárnio, fazer ação social sem amor é arrogância humanista, pois a Bíblia diz que o primeiro dogma da vida é o AMOR”.
(Do livro “AVIVAMENTO TOTAL” – Revista DIDAQUÊ – Estudos Bíblicos – Volume XXVIII – páginas 11, 12).


“Há um avivamento acontecendo. Todavia ainda não é o Avivamento. E a razão é simples: não tem havido o lugar do Trono no Avivamento brasileiro”.
“O verdadeiro Avivamento, o único que pode nos salvar desta igreja evangélica que pula muito, mas ora pouco;que tem Bíblias, mas não conhece a Palavra; que faz Batalha Espiritual nas regiões celestiais, mas que não discerne os espíritos nas feiúras de suas relações humanas; que cresce muito, mas que perde muitos dos que “ganha”; que arrecada muito dinheiro, mas não sabe como usa-lo para a glória de Deus. Sim, somente o verdadeiro Avivamento pode nos salvar da destruição pelo “Avivamento à brasileira”.
(Do Livro – Avivamento Total – páginas 11,25).


Rev. Caio Fábio

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Que fazer no momento de adversidade?

Salmo 3.1-8

Alguém certa vez definiu adversidade da seguinte forma ” Adversidade é sinônimo de infortúnio ou revés. Mas também costuma ser entendida como derrota, principalmente quando significa perda de controle de algo ou a não realização de desejos pessoais. É justamente por isso que não gostamos dela”.

Todos nós passamos por momentos de adversidades seja na família, nas finanças, no trabalho ou na igreja. A adversidade nos ensina a crescer e transformar a vida numa experiência única e enriquecedora. Precisamos aprender a lidar com ela, mas acima de tudo precisamos compreender que sem ela não temos a menor chance de crescer e evoluir.

O Salmo 3.1-8 nos apresenta o Rei Davi em um momento muito delicado de sua vida. A adversidade havia chegado a sua tenda, e com ela a dor, morte e choro, muito choro. Vejamos o contexto do Salmo:
•    Davi havia adulterado com Bate-Seba e tramado a morte de Urias seu esposo ( morto em batalha contra os amonitas ), como conseqüência, Deus por meio do profeta Natã adverte o rei Davi do mal que sobrevirá contra ele:


“ não se apartará jamais a espada da tua casa”, “ tomarei tuas mulheres“, “ da tua própria casa suscitarei o mal “, “ tomarei tuas mulheres...à tua vista...darei ao teu próximo...em plena luz do sol “, “ o que fizeste em oculto...será feito diante de todo o Israel”. 2 SAMUEL 12.9-15


•    O filho de Davi com Bate-Seba morre de acordo com as palavra do profeta Natã 2 Sm 12.14,18.
•    Absalão mata seu irmão Amnon em vingança do estupro de sua irmã Tamar; revolta-se contra o próprio pai-rei e tenta lhe usurpar o trono.
•    Davi foge de seu filho Absalão, em seguida toma conhecimento de que Absalão deitou-se com suas concubinas diante de todo Israel. A vergonha agora era total.

É nesse contexto, que se inicia o grande pesadelo, o grande drama que terá final muito doloroso nessa grande história.


O que fez Davi nesse momento de adversidade? O que você costuma fazer em momentos de adversidade? 

E finalmente “ O Que Devemos Fazer nos Momentos de Adversidade?

1.    Em Adversidade Devemos Clamar ao Senhor v 1,2,4

Não quero dizer com isto que Deus só deve ser buscado quando estivermos em situação de desespero, não é isso, até porque entendo que a oração deve ser um exercício diário e constante do servo, daquele que ama ao Senhor.

Mas, nosso texto nos inclina a fazer esta afirmação uma vez que muitos diante de seus problemas os mais diversos perdem a convicção de que Deus está do seu lado, guiando e controlando toda situação, ainda que a mesma aparentemente não indique isto.


Davi tinha consciência dos seus problemas, ele os identifica, sabe de suas ameaças, dos seus perigos, conhece seus intentos:


“ ...o numero dos meus adversários tem crescido...são numerosos..”
“...eles se levantam contra mim..”, e ainda afirmam “ Não há salvação para o rei “.

 
Absalão perseguia e crescia em numero. E tentava a todo custo tomar o reino de Israel. O pai da Paz “ Absalão” havia se tornado em o “ homem da guerra ”, perseguia e envergonhava o amado de Deus “ Davi “. Porém, Davi tinha um grande trunfo, pois Deus era o seu escudo.
Nesse momento Davi não se entregou ao desespero. Ele clamou ao Senhor e tinha certeza que Deus ouviria seu clamor.

Ainda que nossos inimigos sejam numerosos, e que zombem de nós acreditando que Deus não nos salvará, devemos permanecer firmes, clamar ao Senhor sabendo que descerá e nos livrará por certo.

2.    Em Adversidade Devemos Descansar no Senhor v 5-6

Interessante que mesmo no calor da adversidade, Davi, faz uso de uma linguagem tão simples para expressar sua confiança em Deus, ele diz: “ deito-me e pego no sono", em outras palavras "eu durmo tranqüilo ". Davi continua nessa certeza de cuidado e sustento da parte de Deus afirmando “ Não tenho medo “, o medo que muitas vezes rouba-nos a coragem e a esperança deve ser confrontado com fé em Deus.

Absalão continuava arregimentando seguidores que difamavam o rei a todo instante, debilitando a autoridade do rei por palavras e ações; estava roubando o coração dos israelitas e distanciando Israel do seu rei, O REI DAVI.

Foi com a confiança em Deus que Davi enfrentou seus problemas. Sua certeza estava no sustento do Senhor. 

A Confissão de Fé de Westminster no capitulo V,1 nos diz “Pela mui sábia e santa providência, segundo a sua infalível presciência e o livre e imutável conselho de sua própria vontade, Deus, o grande Criador de todas as coisas, para o louvor da glória de sua sabedoria, poder, justiça, bondade e misericórdia, sustenta, dirige, dispõe e governa todas as criaturas, todas as ações delas e todas as coisas, desde a maior até a menor."

O servo de Deus a exemplo de Davi deve crer no sustento, na direção e governo do Senhor. Crendo nisto deve ele DESCANSAR, pois Deus está no controle de tudo.

3.    Em Adversidade Devemos Crer na Salvação no Senhor V 7-8 
 
Davi estava ciente que o seu Deus iria salva-lo, assim ele exclama “ Levanta-te Senhor “, grito que transmite a idéia da ação de Deus, da providencia, do momento em que Deus intervêm na historia do seu povo. Foi assim com os filhos de Israel no Egito, no deserto, nas guerras que o povo de Deus travou ao longo da historia e será agora na vida de Davi.

Davi diz que o levantar do eterno põe por terra seus inimigos, os tais serão golpeados nos queixos, perderão o equilíbrio e cairão.
Deus é quem fará todas estas coisas.

As investidas de Absalão lhe renderam a perda da própria vida. Em fuga, Absalão ficou preso “pendurado” nos ramos de um carvalho, sendo em seguida transpassado por Joabe que o feriu no coração com três dardos. O texto bíblico diz ainda, que dez jovens cercaram o corpo de Absalão e o feriram. Com a morte de Absalão o reino de Davi continuava de pé. Verdade que o coração de Davi foi ferido mediante a morte de seu filho. Mas Davi continua firme em Deus.

Os versículos 7 e 8 nos transmitem duas grandes verdades: 


Primeira, Deus é o salvador do seu povo.
Segunda, Os inimigos jamais prevalecerão.

Este Salmo retrata a história de um homem que mesmo sendo “ segundo o coração de Deus” enfrentou adversidades, sofreu perdas, chorou, e em algumas ocasiões foi dado por vencido, porém permaneceu firme. E durante os processos adversos aprendeu lições preciosas de Deus, e com estas lições nos ensinou a depender e confiar sempre no Senhor.

O povo de Deus tem salvação garantida, a nossa salvação vêm do Senhor.

Em meio às adversidades da caminhada precisamos clamar ao Senhor, descansar N’ele e crer na sua salvação. Esperar pelo seu agir, pois ele é quem guerreia a nossa guerra. A nossa batalha na verdade é a batalha do Senhor.


Pensamento: " Fé é o pássaro que sente a luz e canta quando a madrugada é ainda escura. 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Pastor e a oração

Por 
Taciano Cassimiro

Aos 17 anos fui convidado para pregar em uma denominação muito conhecida no Brasil durante o período de carnaval. As mensagens em sua maioria relacionadas a oração, estudo da Bíblia e testemunho. Dias depois, fiquei sabendo que a igreja estava passando por um sério problema na liderança, e como consequencia os membros estavam feridos, tristes, e muitos pensando em mudar de denominação. Estava hospedado na casa do pastor quando próximo da meia-noite fui convidado a fazer um lanche antes de dormir. Enquanto o pastor preparava, conversava-mos e de repente começou a desabafar, e seu desabafo trazia revelações bombásticas, e a que mais me assustou foi ao ouvi-lo dizer - Nunca mais eu orei, faz muito tempo que eu não leio a Bíblia. Aquela revelação foi um choque, pois até o momento eu achava que todo pastor orava bastante, estudava bastante a Bíblia. Muita coisa eu precisava aprender sobre a vida pastoral e principalmente no que diz respeito a oração. Certo dia ouvi um pastor dizer que - não é preciso orar, pois o que há de ser será.
Desse dia em diante passei a levar mais a sério a oração (eu tinha por costume orar mais quando recebia convites pra pregar), cultivar uma vida de oração. E sei como é difícil viver em oração, mais é preciso orar e orar sem cessar, descobrir o valor e o sabor de uma vida de oração, orar por querer, por desejar está perto de Deus. Pois como disse o Padre Pio de Pietrelcina "A oração faz desaparecer a distância entre o homem e Deus." O Pastor precisa está perto de Deus, em comunhão com Deus, escutar Deus. Sendo assim, a vida do pastor necessariamente tem que ter as marcas da oração. Caso contrário, como disse Charles Spurgeon " Se os ministros não são dedicados à oração, são dignos de lástima e o seu povo digno de compaixão".
Infelizmente muitos estão nas condições da experiência citada. Muitos até estudam, mas não oram. Querem que Deus abençoe seus ministério, mas não querem buscar aquele que pode abençoar. Muitos tem tempo para jogar a famosa peladinha, ir ao cinema, ao clube, ao estadio de futebol ver a partida de seu time do coração, mas não conseguem dobrar os joelhos, investir tempo em oração, falar com Deus e escutar Deus. Se você não ora, embora Deus esteja sempre perto, você nunca conseguirá notar sua presença. Seu ministério poderá ter aparência de vida, ter nome do que vive, mas estará morto.

O nosso maior exemplo vem de Nosso Senhor Jesus Cristo que orou durante todo seu ministério, sua vida foi de verdadeira oração. Seu ministério teve as marcas da oração.

Não devemos seguir o exemplo de Jesus?

sábado, 24 de dezembro de 2011

Febre anglicana entre os jovens nos EUA

Durante décadas, os jovens têm ido a igrejas “amigáveis” (seeker-friendly) que tinham cultos culturalmente relevantes e um ambiente casual.
Agora, uma nova denominação que enfatiza tradição,  sacramentos e práticas antigas está atraindo muitos jovens.
A Igreja Anglicana na América do Norte (ACNA) começou oficialmente em 2009 com centenas de congregações que terminaram os laços com a Igreja Episcopal dos USA.


Em Albany Park, Chicago, um grupo de universitários e graduados começaram uma nova igreja da ACNA.
Os cultos acontecem nas tardes de domingo, em um prédio (alugado) da igreja que é perto de vários campus universitários.


Nova Denominação, o Culto Antigo

Enquanto os membros da congregação se vestem casualmente, o culto tem um estilo mais formal e litúrgico. Os alunos que conversaram com a CBN News, disseram que é isso exatamente o que eles gostam.
“Eu amo a ênfase na Escritura. Adoro que lemos quatro textos bíblicos todos os domingos, assim realmente recebemos a Bíblia a cada domingo”, disse Andie Roeder, que estuda no Moody Bible Institute.
“E eu amo o jeito que ele é interativo, tem uma chamada e uma resposta, e você ora constantemente,” disse ela.
O diácono, Mike Niebauer, que supervisiona tanto a congregação de Albany Park, como outra na Northwestern University em Evanston, disse que a liturgia constrói comunidade e ajuda os alunos que muitas vezes desejam estar conectados.
“Eu acho que muitas pessoas, especialmente jovens, se sentem como se eles não estivessem conectados em lugar nenhum, não enraizados em nenhuma coisa, principalmente as pessoas que mudam de lugar,” disse.
“Então, a idéia de que a igreja tem raízes e sua adoração tem ao redor de 2.000 anos, acho que uma coisa que atrai muito a eles,” disse Niebauer.


Febre Anglicana


Arcebispo Robert Duncan apelidou o movimento como “Febre Anglicana” em um discurso no Congresso Lausanne no ano passado.
CBN News falou com líderes Anglicanos que estão testemunhando nas comunidades universitárias surgidas da Flórida a Massachusetts e além.
Uma possível razão para o crescimento é a autenticidade. Muitas congregações na nova denominação entregaram os edifícios e propriedades, a fim de romper com a Igreja Episcopal e sua teologia cada vez mais liberal.
Um dos piores casos ocorreu em Binghamton, NY, onde a Igreja Episcopal expulsou a congregação Bom Pastor e, em seguida, vendeu sua propriedade para uma mesquita.
Reitor Matt Kennedy descobriu o novo proprietário, enquanto ele estava dirigindo pela propriedade e viu um guindaste derrubar o campanário.
“Foi muito triste”, disse ele. “Porque é um lugar onde o evangelho tinha sido pregado geração após geração.”
“As pessoas têm vindo a conhecer Jesus Cristo, as pessoas foram trazidas das trevas para a luz e, agora, ele foi vendido a um grupo que promove a escuridão”, acrescentou Kennedy.


Uma abordagem diferente


Enquanto a luta pelas propriedades é ainda uma realidade para muitas congregações, a liderança de ACNA não quer se concentrar no drama do Forum.
Em vez disso, o grupo tem uma visão ambiciosa de plantar 2,000 novas igrejas com o objetivo de dobrar de tamanho em cinco anos. A estratégia envolve uma combinação de tradição anglicana com modelos de plantação de igreja moderna a partir de África.
“Eles estão realmente seguindo algumas das igrejas anglicanas do sul global em como estão plantando igrejas usando uma liderança menos treinada”, explicou Lon Allison, especialista em evangelismo e Diretor do Centro de Billy Graham no Wheaton College.
Isto é exatamente o que está acontecendo em Chicago.
Rev. William Beasley tem supervisionado o plantio de 9 igrejas anglicanas em torno dos campus universitários. Ele disse que espera um crescimento continuado com os alunos.
“Acho que estamos realmente apenas no começo”, disse ele. “Estamos no começo de alguma coisa que está destinada a crescer exponencialmente.”
O que atrai os jovens para a Igreja Anglicana é o que muitos não esperariam. São os sacramentos, a Santa Comunhão semanal e as orações tradicionais e o fato de que toda a congregação participa de leitura.
“Eu gosto do fato de que é algo que os cristãos ao redor do mundo estão dizendo, e que vem dizendo há muito tempo”, disse Josh Melby, estudante de Wheaton College.
“Eu cresci em uma igreja batista toda a minha vida”, diz Michelle Nelson. “Então, chegando a uma igreja anglicana, onde há liturgia e sacramentos a cada semana, eu aprecio a tradição.”


Avançando com Fé


Os estudantes também apreciam as conexões globais da igreja. A ACNA faz parte da Comunhão Anglicana e tem desfrutado de uma relação estreita com os Anglicanos Ortodoxos na África e América do Sul.
Outra área de crescimento para a nova denominação está na comunidade latina.
CBN News visitou um culto de adoração em Franklin Park, Chicago. Os latinos apreciam o estilo de adoração Anglicana, sua reverência e sua comunidade.
Tudo isto são sinais encorajadores para uma denominação jovem determinada a avançar o Evangelho e multiplicar a Igreja.


Fonte: CBN NEWS, 16 de dezembro de 2011.


in omnibus glorifecetur Deus

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Magno Malta: Lei da Palmada é uma agressão à família

Julio Severo
Em nota oficial, o senador Magno Malta (PR/ES) disse que a chamada Lei da Palmada, projeto que prevê punições a pais que administram castigos físicos em seus filhos, é uma agressão à família que é responsável pela educação dos filhos.
Magno Malta, aliado de Dilma Rousseff, é totalmente contra a chamada Lei da Palmada
Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Família Brasileira, Malta é totalmente contra a chamada lei da Palmada. “Sempre provei para população, que família estruturada reflete uma sociedade também estruturada. Filhos tem que ser educados pelos pais. Não podemos interferir na educação e nos bons costumes familiares. É lógico, que sou contra qualquer tipo de violência, mas Deus permitiu as mães corrigirem os filhos com palmadas. Este tipo de correção é também uma forma de amor. É melhor fazer uma criança chorar, do que ter que chorar no futuro”, explicou Malta.
Aliado do governo de Dilma Rousseff e conhecido pelo seu papel principal na CPI da Pedofilia e do Narcotráfico, o senador Magno Malta declarou que “não é correto penalizar uma mãe que corrigir o filho com uma simples palmada. Esta lei é um exagero” frisou.
O projeto, aprovado por unanimidade pela Comissão Especial da Câmara, especifica que crianças e adolescentes devem ser “protegidos” do castigo físico, como se a família fosse uma ameaça constante para as crianças. O projeto coloca o Estado como “protetor” das crianças contra a família, o mesmo Estado que vem gradativamente trabalhando para liberar a lei do aborto, que mata crianças, o mesmo Estado que permite programação imprópria de TV para crianças, o mesmo Estado que quer doutrinação homossexual para crianças nas escolas.
Como explicar que Malta, que é evangélico, é totalmente contra a chamada Lei da Palmada, mas a Frente Parlamentar Evangélica fez acordo com o governo para que o projeto fosse aprovado com unanimidade na Câmara dos Deputados?
Pelo acordo, o projeto deveria ir diretamente para o Senado, depois da aprovação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, numa votação que desrespeitou a maioria dos pais e mães do Brasil, contrários a essa invasão dos direitos dos pais.
Contudo, atrapalhando o acordo, o Dep. Jair Bolsonaro conseguiu coletar 51 assinaturas necessárias para fazer com que o projeto seja votado no plenário da Câmara dos Deputados, onde todos os deputados serão vistos votando num projeto que tem ampla antipatia da população.
Magno Malta disse: “Caso seja votada no Senado Federal, com certeza vamos mobilizar a Frente em Defesa da Família Brasileira para coibir este absurdo”.
Por que a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) não teve semelhante atitude contra esse absurdo de lei? Por que a FPE não fez na Câmara o que Malta pretende fazer no Senado?
Para vergonha da FPE, Jair Bolsonaro fez o que uma bancada evangélica inteira não quis fazer.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Senador Magno Malta.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Que fazer quando estamos angustiados?

                                                     Por Taciano Cassimiro
Texto: Salmo 4.1-8

É verdade que as aflições que nos atingem no dia a dia, muitas vezes rouba-nos a alegria, e em alguns casos até a vontade de viver. A angustia é algo muito perigoso, pois a mesma pode afastar alguns do caminho de Deus Mt 13.21.

De onde nasce a angustia?

Da preocupação ou sensação de insegurança. Pode estar também associada a causas psicológicas como: traumas, complexo, meio ambiente repressor ou desgastante podem desencadear sensações de opressão. A angustia é também uma emoção que precede algo ( acontecimento, uma ocasião, circunstância), também pode-se chegar a angustia atravéz de lembranças traumáticas que dilaceram a alma.

Há angustia sempre esteve presente na historia do povo de Deus a própria Bíblia nos mostra exemplos de servos que se angustiaram em determinados momentos de suas vidas. 

São eles:

1. O profeta Elias depois de ter vencido os 450 profetas de Baal refugiou-se em uma caverna com medo da perseguição e morte 1 Rs 19.9-10; 

2. O profeta Jonas no ventre do peixe sentiu-se em agonia ( angustia ) e clamou ao Senhor 2.2;

3. O grande apostolo dos gentios, Paulo, teve seus momentos de angustias, e relatou aos seus irmãos da igreja de Corinto que mesmo em aflições, ele, sentia prazer por e no amor de Cristo 2 Co 6.4; 12.10.

4. Até nosso Senhor Jesus, no Jardim do Getsêmane, sentiu sua alma ser inundada pela aflição. Sua angustia lhe causava a dura e severa impressão de morte. Mesmo assim entregou-se a vontade de Deus Mc 14.32-36.

Independentemente de nossa espiritualidade, conhecimento teológico ou até mesmo psicológico nós não estamos livres de sermos acometidos pelas angustias da vida.

Vejamos as lições do Salmo 4 que segundo os estudiosos está no mesmo contexto histórico do Salmo 3, que de forma poética revela-nos as dores de Davi mediante a rebeldia de seu filho Absalão ( pai da paz ), como também nos mostra a confiança de Davi em Deus, mesmo em momento turbulento.

No Salmo 4 Davi fala sobre confiar em Deus na angustia.

Diante da certeza de momentos angustiantes como devemos agir, o que devemos fazer quando estamos angustiados?

1. Devemos clamar ao Senhor v.1

Em momentos de angustia devemos e precisamos orar ao Senhor. João Calvino chamou a oração de “ o principal exercício da fé, mediante a qual recebemos diariamente os benefícios de Deus”.

Em relação a oração surge a seguinte pergunta.
Se a vida cristã inteira, desde o primeiro passo até a perseverança final, é dom de Deus, por que orar então?

Eis a resposta: “Os fiéis não oram para contar a Deus o que ele não sabe, para pressioná-lo em suas tarefas ou apressá-lo quando demora, mas sim a fim de alertar a si mesmos para buscá-lo, para exercitar a fé meditando em suas promessas, livrando-se de suas CARGAS ( ANGUSTIAS ) ao se elevarem a seu íntimo”.

Em nossas angustias devemos clamar ao Senhor, buscá-lo em oração e com certeza encontraremos a paz e alivio que nossas almas necessitam. Pois Ele nos alivia v.1 e nos ouve 3.
A oração deve ser uma prática constante na vida do cristão.

2. Devemos confiar no Senhor v.5

Com certeza a angustia surge como uma resposta aos anseios mais diversos é um estado da alma em que a aflição e agonia se fazem presente, tendo como companheiro o sofrimento.

O salmista nos ensina que devemos clamar, e CONFIAR no Senhor. Nossa confiança deve ser constante em Deus.

O salmista Davi nos versículos 6 e 7 nos dá duas razões básicas para confiarmos no Senhor:

Primeiro, porque o Senhor levanta sobre nós a luz, a sua luz. O salmista diz isso, não como uma possibilidade, mais como certeza. Isto significa que Deus não está alheio a dor,angustia, do seu servo. É reconfortante saber que o Senhor se interessa por nós mesmo em angustia.

Segundo, porque o Senhor nos concede alegria. Amados, em meio a angustia sentimos alegria, receber alegria é algo muito maravilhoso. O natural no moemnto de angustia é sentir dor, muita dor, sofrimento. Porém o Senhor nos concede alegria, e não raro encontramos servos em leito de morte transmitindo vida, paz e consolo, e isto se explica pela presença e alegria do Senhor.

Confie no SENHOR em todo tempo, mesmo em tempo de angustia.

3. Devemos descansar no Senhor v.8

Na angustia o natural seria a falta de sossego, de paz, e do sentido de viver. Com o servo de Deus é diferente. O salmista faz questão em mostrar isso por meio de uma experiência tão simples do dia a dia, o ato de dormir.
Ele diz que se deita em paz e logo pega no sono.
Quantos não conseguem dormir em paz, descansar tranqüilo por não saberem o que fazer com suas angustias.

O servo de Deus sabe o que fazer, ele descansa no Senhor. E faz isto porque tem a convicção de que estar guardado e seguro em Deus.

O hino 69 do Novo Cântico,na quarta stroffe diz:
Tua ovelha, nos teus braços,
Bem segura guardarás.
Vem livrar-me dos pecados
E guarda-me em tua paz!
Amém.

É nesta certeza que somos exortados a descansar sempre no Senhor “ entrega teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará Sl 37.5.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

AUDIO: REFLEXÃO, MUSICAS E DOCUMENTÁRIO

Programa Verdade e Vida na Rádio Agua Viva FM 105,9

1. Música Kleber Lucas - Casa de Davi, casa de oração
2. Coral Presbiteriano da Coréia
3. Reflexão pelo Missionário Taciano Cassimiro
4. Documentário: João Calvino 500 anos
5. Música Alvaro Tito - Cuida de Mim

CLICK ABAIXO NO LINK

VERDADE E VIDA MUSICAS, REFLEXAO E DOCUMENTARIO.mp3

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

SEITAS E HERESIAS

Hans Küng quer nova Reforma na Igreja Católica



Entrevista concedida pelo teólogo católico suíço Hans Küng ao jornal alemão Der Spiegel, traduzida e publicada no Estadão de hoje:

'Crise da Igreja lembra período da Reforma'

Teólogo diz que excessiva concentração de poder nas mãos do papa impede as mudanças necessárias para conter fuga de fiéis

DER SPIEGEL - O Estado de S.Paulo

Crítico do papa Bento XVI e de seu antecessor, João Paulo II, o teólogo Hans Küng, de 83 anos, afirma que a Igreja Católica só vai recuperar os fiéis que perdeu nos últimos anos se abandonar o sistema centralizador na figura do papa - que ele compara a um monarca absoluto - e retomar o legado de reformas democráticas do Concílio Vaticano 2.º. "O momento é de mudança, e o papa e os bispos estão cegos, como há 500 anos, na época da Reforma."

Muitos católicos acham que o acobertamento dos abusos sexuais de crianças por padres afastou fiéis da Igreja. O que está errado na Igreja?

Se você encara a questão em palavras tão simples, darei uma resposta igualmente simples. O antecessor de Joseph Ratzinger (atual papa Bento XVI), João Paulo II, lançou um programa de restauração política e eclesiástica que contestava as intenções do Concílio Vaticano 2.º. Ele queria uma recristianização da Europa. E Ratzinger era o seu mais leal assistente, desde o início. Poderíamos chamar aquela época como um período de restauração do regime romano anterior ao concílio.

Como foi possível que esses problemas começassem a surgir de repente, 50 anos depois do Concílio Vaticano 2º (1962-1965)?

Os problemas surgiram há algum tempo na Igreja, como revela o acobertamento dos escândalos de abusos sexuais que duraram décadas. A certa altura, o problema mundial dos abusos não pôde mais ser negado. Mas este não é o único acobertamento da hierarquia católica.

O que o sr. quer dizer com isso?

Quero dizer que a vida da Igreja no plano das paróquias praticamente se desintegrou em muitos países. Em 2010, pela primeira vez, o número de pessoas que deixaram a Igreja superou o número das que foram batizadas na Alemanha. Desde o concílio, perdemos dezenas de milhares de sacerdotes. Centenas de presbitérios estão sem pastores e a ordenação de homens está desaparecendo porque não se consegue mais recrutar sangue novo. Mas a hierarquia da Igreja não tem a coragem de admitir, honesta e francamente, a verdadeira situação.

É tarde demais para salvar a Igreja?

A Igreja Católica como comunidade de fé poderá se manter, mas somente se abandonar o sistema de governo romano. Nós conseguimos sobreviver sem esse sistema absolutista por mil anos. Os problemas começaram no século 11, quando os papas afirmaram sua reivindicação do controle absoluto sobre a Igreja, aplicando uma forma de clericalismo que privou o laicato de todo poder. A regra do celibato também vem daquela época.

Recentemente, o sr. criticou o papa Bento XVI, afirmando que nem mesmo o rei Luis XIV foi tão autocrático. Bento XVI poderia realmente mudar o sistema romano se assim quisesse?

Na verdade esse absolutismo é um elemento essencial do sistema romano. Mas nunca foi um elemento essencial da Igreja Católica. O Concílio Vaticano 2.º fez de tudo para se afastar dele, mas infelizmente não foi até o fim. Ninguém ousou criticar o papa diretamente, mas houve uma ênfase na relação colegial do papa com os bispos, que se destinava a integrá-lo novamente na comunidade.

O sr. pede também o fim do celibato, que as mulheres sejam ordenadas sacerdotes e a Igreja levante a proibição do controle da natalidade - valores considerados fundamentais da Igreja Católica. O que restaria da Igreja?

O que restará será a mesma Igreja Católica que existia antigamente - e era melhor. Não estou dizendo que o papado deva ser abolido. Mas nós precisamos de agências que sirvam às congregações, do tipo de papado exercido por João XXIII. Ele não procurava dominar. Ao contrário, ele simplesmente demonstrou que estava ali para todos, inclusive para as outras igrejas. Ele estabeleceu as bases para o concílio e o novo amanhecer do cristianismo ecumênico.

Muitos afirmam que, se todas as reformas que o sr. defende fossem implementadas, a Igreja se tornaria mais protestante e abandonaria seu caráter católico.

A Igreja indubitavelmente se tornará um pouco mais protestante. Mas nós sempre preservaremos o nosso caráter distinto. Nossa maneira de pensar global, nossa universalidade, diferencia-nos de uma certa visão estreita das igrejas regionais protestantes. E assim teria de permanecer, assim como deveria ser mantido o cargo do papa. Mas se tudo se concentrar no cargo, acabaremos com um vigário medieval, um papa como monarca absoluto, que personifica simultaneamente o Executivo, o Legislativo e o Judiciário - contradizendo a moderna democracia e o Evangelho.

Pelo visto, o sr. quer reformar a Igreja para permitir que ela continue existindo. E o papa tenta fechar a Igreja para o mundo exterior e restringi-la cada vez mais a um núcleo conservador, que poderá até sobreviver.

De fato. No passado, o sistema romano foi comparado ao sistema comunista, no qual uma única pessoa podia se manifestar. Hoje, eu me pergunto se por acaso não nos encontramos em uma fase de "putinização" da Igreja Católica. Evidentemente não quero comparar o Santo Padre, como pessoa, ao ímpio estadista russo Vladimir Putin. Mas há muitas semelhanças estruturais e políticas entre os dois. Putin herdou um legado de reformas democráticas, mas ele fez tudo o que podia para anulá-las. Na Igreja, tivemos o concílio, que iniciou a renovação e o entendimento ecumênico. A política de restauração do papa polonês, a começar dos anos 1980, tornou possível que cabeças de mentalidade parecida, integrantes da Congregação para a Doutrina da Fé, que trabalha de maneira totalmente sigilosa, outrora conhecida como Congregação da Inquisição Romana e Universal - que continua sendo uma inquisição, apesar do seu novo nome -, fossem eleitas papa.

No ano passado, o sr. escreveu uma carta aberta a todos os bispos do mundo, em que apresentou uma explicação detalhada da sua crítica ao papa e ao sistema romano. Qual foi a resposta?

Há cerca de 5 mil bispos no mundo, mas nenhum deles ousou comentá-la publicamente. Isso mostra claramente que alguma coisa não funciona. Mas se você fala aos bispos individualmente, ouve muitas vezes: "O que o sr. descreve está fundamentalmente correto, mas não há nada que se possa fazer a respeito". Seria maravilhoso se um bispo importante dissesse apenas: "Isso não pode continuar". Mas, até agora, ninguém teve a coragem de fazê-lo. A situação ideal, na minha opinião, seria uma coalizão de teólogos reformistas, leigos e pastores abertos à reforma e bispos dispostos a apoiá-la. Evidentemente, eles poderiam entrar em conflito com Roma, mas teriam de encarar essa possibilidade num espírito de lealdade crucial.

Isso levou à Reforma, há 500 anos. Mas, na época, o Vaticano era incapaz de compreender as críticas vindas de suas bases.

Depois de 500 anos, surpreendemo-nos com o fato de que o papa e os bispos de então não terem percebido que a reforma era necessária. Lutero não queria dividir a Igreja, mas o papa e os bispos estavam cegos. Aparentemente, uma situação semelhante persiste ainda hoje.

TRADUÇÃO ANNA CAPOVILLA

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Verdade Sobre a Compatibilidade Conjugal



Phil Smidt

No que se refere à compatibilidade, eu e minha esposa somos muito diferentes.

Quando meu filho mais velho estava com três anos de idade, fui passear de carro com ele pela cidade. Um semáforo levou-o a me perguntar o que significava a luz amarela. "Filho", comecei a responder com minha sábia voz paternal, "uma luz amarela significa que precisamos ter cautela".

Sua mente inquisitiva queria testar essa teoria; por isso, fez a mesma pergunta à minha esposa no dia seguinte.  "Filho", ela lhe informou, enquanto agitava suas mãos enfaticamente, "uma luz amarela significa ANDE DEPRESSA!"

Minha esposa precisava ir a muitos lugares. Tinha pressa. Mas eu gostava de andar devagar e desfrutar do cenário.

O que é compatibilidade?
O dicionário define compatibilidade como "a capacidade de viver junto em harmonia". Nossa cultura valoriza muito a compatibilidade no casamento, mas acredita-se que é preciso achar a pessoa certa para se conseguir isso. Se você encontrar "aquela pessoa", haverá harmonia. No entanto, a Bíblia ensina que casamentos harmoniosos não são algo natural. Desde a Queda, relatada em Gênesis 3, o pecado nos tornou incompatíveis, porque os relacionamentos se tornaram naturalmente prejudicados e fraturados. Mas o evangelho nos dá esperança de vivermos em harmonia com os outros, quando Jesus reconstrói os relacionamentos. Focalizamos as outras pessoas em vez de focalizarmos a nós mesmos (Rm 15.5).

Compatibilidade bíblica
Então, o que a Bíblia diz especificamente sobre achar um cônjuge compatível? Um cristão verdadeiro deve casar-se com outro cristão verdadeiro (2 Co 6.14, 1 Co 7.39). Este é o ensino bíblico, porém significa muito mais.

Em vez de procurar uma pessoa compatível, os cristãos são instruídos a casarem-se com outro cristão e se tornarem cônjuges compatíveis. A transformação exige a graça e o poder de Jesus – boas novas para aqueles que procuram se casar ou já estão casados, pois Deus não deixa as mudanças por conta de nossos próprios esforços.

Perguntas que os solteiros devem fazer quando procuram um cônjuge biblicamente compatível:

1 - Como saber se ele ou ela se submete, de boa vontade, à autoridade de Deus?

Moças, se o rapaz não se submete à autoridade de Deus, ele é um homem perigoso. Rapazes, se a moça não se submete a uma autoridade piedosa agora (a um homem que, a propósito, não é você), ela é o tipo de mulher que Provérbios os adverte a evitar.

2 - Como saber se ele ou ela é submisso aos ensinos?

Se alguém gosta de discutir, está mais preocupado em ter razão do que em ser justo. Quando você pensa que venceu a discussão no casamento, na realidade perdeu. O casamento é amadurecimento manso, em que os cônjuges reconhecem que têm muito a aprender pelo resto da vida.

3 – Ele ou ela é conhecido e envolvido na comunidade cristã?

É fácil usar uma máscara quando nos sentimos atraídos por alguém e motivados por casamento. Se a pessoa não é conhecida na comunidade, você não a conhece. Outros precisam dar testemunho quanto ao seu caráter, integridade e fé.

4 - Como ele ou ela fala dos outros?

Se a pessoa é crítica, exigente ou petulante em suas atitudes e palavras, continuará assim no casamento. Logo, você se tornará o alvo da ira e do orgulho dela.

5 - Como ele ou ela reage quando confrontado com o pecado?

Quando alguém tenta esconder, disfarçar, acusar, desculpar ou racionalizar seu pecado, ele tem uma visão distorcida do evangelho. Por causa de Jesus, podemos confessar os pecados (1 João 1.0), arrepender-nos (Rm 2.4), andar na luz (Ef 5.8-9) e reconciliar-nos com Deus (2 Co 5.17-21).

Perguntas para os casados que desejam se tornar biblicamente mais compatíveis:

1 - O que você percebe, com frequência, que está certo ou errado em seu casamento?

Se você é cristão, há muita coisa certa com você, porque Jesus o salvou da ira de Deus e você lhe pertence. Você possui todos os recursos em Cristo à sua disposição (2 Pe 1.3). Como filho redimido de Deus, o perdão e a graça podem fluir livremente de seu coração, deixando que você seja proveitoso às fraquezas do seu cônjuge. Você vive dessa maneira?

2 – Quando foi a última vez que você fez alguma coisa intencional para o seu cônjuge?

A bondade e a consideração fortalecem o casamento. Todavia, muitos casais acham que podem falar com aspereza, desdém ou falta de perdão. "Para melhor ou para pior" não é permissão para pecar. Você precisará de fé e humildade para reagir com graça quando estiver irado, magoado ou for mal interpretado.

3 - Você crê que Deus sabia o que estava fazendo quando o fez casar-se com seu cônjuge? 

Quando o casamento está difícil, você pode ser tentado a pensar que cometeu um engano e esquece que o casamento nos molda, com frequência, de maneiras dolorosas. Volte no tempo e lembre o que aprecia e admira no outro. É possível que essas qualidades ainda estejam presentes, mas você permitiu que o pecado e o egoísmo entrassem sorrateiramente e obstruíssem sua visão.

4 - É preciso que você se arrependa da insatisfação e das queixas no seu casamento.

É preciso haver uma intervenção sobrenatural do Espírito Santo para que sejamos gratos. Nossa tendência é comparar e queixar. A gratidão é um estilo de vida ordenado pelas Escrituras (Cl 3.15-17), e não uma simples sugestão para os feriados de verão. Pelo que você se sente grato? O que você gosta no seu cônjuge?

5 - Você e seu cônjuge oram juntos? Vocês oram um pelo outro?

É difícil ficar com o coração endurecido e amargurado com uma pessoa por quem você ora frequentemente. Deus fará uma grande obra no seu casamento enquanto você estiver orando. A oração mostra que necessitamos de Deus e é um ato de adoração.

Traduzido por: Yolanda Mirdsa Krievin

Copyright © Resurgence 2011

Copyright © Editora Fiel 2011

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